quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Inflação no centro da meta só no 3º tri de 2013

Subir a taxa de juros para equilibrar a inflação nesse ano “não faria sentido”, segundo diretor



Carlos Hamilton Araújo: BC defende que, se não fosse o choque no mercado de grãos (EUA), a inflação atingiria o centro da meta em 2012



São Paulo – O Banco Central projeta que a inflação chegará ao centro da meta (4,5%) no terceiro trimestre de 2013 – para, na sequência, voltar a subir. O relatório trimestral anterior, divulgado em junho, indicava que a inflação iria convergir para a meta ainda em 2012 (chegaria a 4,7%, sendo 4,5% a meta). “Tivemos o problema da seca nos Estados Unidos que impactou a inflação no curtíssimo prazo”, disse Carlos Hamilton Araújo, diretor de Política Econômica do BC, durante a apresentação do relatório.

O Banco Central defende que, se não fosse o choque no mercado de grãos (em decorrência da seca nos Estados Unidos), a inflação iria convergir para a meta em 2012.  “Esse choque no mercado de commodities que, por natureza são eventos imprevistos, desviaram a inflação, no nosso ver, dessa trajetória de declínio”, disse Carlos Hamilton Araújo, diretor de Política Econômica do BC.

Em março de 2011, o Banco Central dizia que a inflação iria convergir para o centro da meta no final de 2012. Na época, o Brasil enfrentava a fase final de um choque de commodities que começou em meados de 2010 e elevou o preço de algumas commodities agrícolas, segundo Hamilton. “Em março do ano passado entendíamos que o custo de levar a inflação para 4,5% em 2011 ainda seria muito elevado”, disse.

O BC também considerou elevado o custo de levar a inflação para o centro da meta em 2012, segundo o diretor. Para Hamilton, como o aumento nos preços de commodities agrícolas (em decorrência da seca nos EUA) refletiu no Brasil no terceiro trimestre, não faria sentido tentar levar a inflação para a meta, tendo em vista as defasagens da política monetária, ou seja, que uma ação tomada agora não teria impactos imediatos. Considerando essa defasagem, subir a taxa de juros para equilibrar a inflação nesse ano também “não faria sentido”, segundo o diretor.

2013

O relatório trimestral de inflação, divulgado hoje, indica que o BC espera uma inflação de 5,2% em 2012 – ou seja, 0,5 p.p. maior que a projetada no relatório de junho.

No cenário de referência (considerando selic e câmbio nos patamares atuais), a projeção para o primeiro trimestre de 2013 é de inflação ainda em 5,2%, caindo para 5,1% no segundo e 4,6% no terceiro, mas subindo para 4,9% no quarto trimestre. A projeção para o primeiro trimestre de 2014 é de 5,2%, seguido de 5,1% no segundo e terceiro.

O BC acredita que o choque no preço das commodities tende a ser revertido, na medida que as condições climáticas nos Estados Unidos se normalizem, assim como a produção de grãos. “Na medida que a produção de grãos voltar à normalidade, é razoável esperar que isso repercuta nos preços no sentido contrário”, disse o diretor.

Além desse fator, contribuirão para a queda da inflação em 2013, segundo Hamilton, o menor crescimento do salário mínimo brasileiro no próximo ano em relação a 2012 e a diminuição no custo da energia elétrica no país - o impacto dessa medida poderia chegar a 0,50 ponto percentual, de acordo com o diretor.

Câmbio

Para Hamilton, a desvalorização do real desde agosto de 2011 exerceu algum impacto sobre a inflação. Do final de agosto de 2011 até o início de setembro de 2012, a depreciação do câmbio nominal foi de 25% a 30%, segundo o BC.

“Acredito que é pouco provável que nos próximos 12 meses tenhamos uma repetição desse movimento”, disse Hamilton. Para o diretor, boa parte desse efeito da depreciação cambial já foi incorporado.

Fonte!

Por: Wallison Silva

terça-feira, 18 de setembro de 2012

MERCADO


Mercado sobe previsão de inflação pela nona semana e baixa a do PIB

Expectativa de inflação dos analistas para 2012 sobe de 5,20% para 5,24%. Previsão para o crescimento da economia neste ano recua para 1,62%.

Publicado Segunda-Feira, 10 de Setembro de 2012, às 09:35 | Do G1







O Banco Central informou nesta segunda-feira (10), por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus, que a previsão dos economistas dos bancos para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2012 passou de 5,20% para 5,24% na semana passada. Esta foi a nona semana seguida de aumento.O relatório é fruto de levantamento com mais de 100 instituições financeiras. Para 2013, a expectativa dos analistas para o IPCA avançou de 5,51% para 5,54%.Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Para 2012, 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. O BC busca trazer a inflação para o centro da meta de 4,5% neste ano, visto que, em 2011, a inflação ficou em 6,5% – no teto do sistema de metas.


Taxa básica de juros


Para a taxa básica de juros da economia brasileira no fim deste ano, a expectativa do mercado financeiro permaneceu em 7,25% ao ano – o que pressupõe uma nova redução de 0,25 ponto percentual, por parte do Banco Central. Atualmente, os juros estão em 7,5% ao ano. Para o fim de 2013, por sua vez, a previsão recuou de 8,5% para 8,25% ao ano.


Produto Interno Bruto


Sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano, a estimativa dos analistas dos bancos caiu de 1,64% para 1,62% na última semana. Esta foi a sexta semana consecutiva de recuo deste indicador. Para 2013, a previsão permaneceu em 4% de expansão.Se confirmado, o resultado deste ano será o pior desde 2009, quando o país sentia os efeitos da primeira etapa da crise financeira internacional. Naquela ocasião, o PIB registrou retração de 0,6%.


Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros


Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2012 ficou estável em R$ 2 por dólar. Para o fechamento de 2013, a estimativa permaneceu inalterada também em R$ 2 por dólar.A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2012 recuou de US$ 18,04 bilhões para US$ 18 bilhões na semana passada. Para 2013, a previsão do mercado para o saldo positivo da balança comercial brasileira caiu de US$ 15 bilhões para US$ 14,57 bilhões.Para 2012, a projeção de entrada de investimentos no Brasil ficou inalterada em US$ 55 bilhões. Para 2013, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros recuou de US$ 59 bilhões para US$ 58 bilhões na última semana.


Fonte da pesquisa!

Por: Wallison Silva





BC reduz alíquotas de recolhimento compulsório dos bancos

A alíquota adicional incidente sobre os depósitos à vista foi reduzida de 6% para zero, e passa a vigorar a partir desta sexta-feira
Banco Central: redução do depósito compulsório é anunciada em um momento em que o governo está buscando aumentar o crédito para impulsionar a economia






Brasília - O Banco Central reduziu as alíquotas do recolhimento compulsório sobre depósitos à vista e a prazo, injetando na economia em torno de 30 bilhões de reais com o objetivo de impulsionar o crédito no país, informou a autoridade monetária nesta sexta-feira.
A alíquota adicional incidente sobre os depósitos à vista foi reduzida de 6% para zero, e passa a vigorar a partir desta sexta-feira. Já a alíquota adicional do depósito a prazo foi reduzida para 11 por cento, ante 12 por cento, e surtirá efeito a partir de 29 de outubro de 2012.

"Esse conjunto de medidas deve liberar, nos próximos meses, em torno de 30 bilhões de reais do estoque atual de 380 bilhões de reais de depósitos compulsórios, o que contribuirá para alongar o perfil de captação do sistema e melhorar a distribuição da liquidez no mercado inter bancário", acrescentou o Banco Central em nota.

A redução do depósito compulsório é anunciada em um momento em que o governo está buscando aumentar o crédito para impulsionar a economia, e no mesmo dia em que o BC decretou a liquidação de dois bancos de pequeno e médio portes.

O diretor de Política Monetária do Banco Central, Aldo Mendes, disse, no entanto, que a medida não tem relação com a liquidação dos bancos Cruzeiro do Sul e Prosper.
Ele afirmou ainda que o governo está buscando aumentar o crédito e levar a alíquota do compulsório para mais perto da média internacional.

A circular da autoridade monetária que decide sobre o compulsório permite ainda que até metade do recolhimento do adicional sobre depósito a prazo seja cumprida com a aquisição de Letras Financeiras e carteiras de crédito. Essa regra passa a vigorar a partir desta sexta-feira.



Por: Wallison Silva







Duas rodas

Motos pedem ajuda
Com queda de 10% nas vendas de motos, neste ano, os fabricantes e os revendedores pressionam o governo a adotar medidas para destravar o mercado. Na lista de pedidos, a liberação de uma parte do compulsório para o financiamento de motos, a redução do IOF nessas operações e uma postura mais agressiva dos bancos estatais. “O Banco do Brasil, com o Votorantim, e a Caixa, com o PanAmericano, têm expertise suficiente para ousar”, diz Alarico Assumpção Jr., presidente-executivo da Fenabra

Alarico Assumpção Jr.

Por: Wallison Silva





terça-feira, 11 de setembro de 2012

F&I



O novo pensamento do F&I



Valdner Papa


Fortes mudanças estão por acontecer no âmbito do retorno financeiro, também chamado pelos Concessionários de F&I. Governo e Sistema Financeiro estão determinados a modificar as regras existentes, fato que trará forte transformação no conceito das receitas hoje obtidas com produtos financeiros oriundos da venda de veículos.

Não queremos entrar no mérito dos interesses que cada parte busca atingir, porém sem dúvida nenhuma, estamos no meio de fortes disputas no sentido de transferir receitas hoje existentes.

Tenho certeza que os Bancos, em particular, sentirão em futuro não muito longínquo, o erro de postura hoje adotada, porém a vida nos mostra que infelizmente temos as vezes que piorar para depois melhorar. Mas, vamos ao fato: os Concessionários deverão obrigatoriamente criar um novo conceito de venda de produtos, priorizando uma melhor negociação com os Bancos, que precisam da produção, e se utilizam de seu poder para minimizar receitas quando da negociação, ao mesmo tempo será preciso um melhor treinamento de vendas no sentido de melhorar os resultados com venda de seguros, despachante, garantia entendida, contratos de serviços e outros. 

Porém, o ponto chave está na definição mercadologicamente correta e atraente destes produtos que hoje pouco são trabalhados, principalmente quanto ao atendimento da verdadeira necessidade do consumidor.

O cliente, na compra de seu veículo, segundo pesquisas norte-americanas, busca conveniência, representada por um tempo rápido de atendimento de suas necessidades, produtos oferecidos com transparência e fácil compreensão e sobre tudo que sua utilidade seja imediatamente percebida pelo cliente.

Para que isto aconteça precisamos aprimorar os procedimentos de venda, diminuindo a burocracia, restringindo o tempo de atendimento, criando técnicas e material que coloque o cliente no contexto do que está sendo discutido e ele possa identificar a importância do produto, a atratividade do preço e a facilidade do pagamento.

Apenas no sentido de contribuir com informações importantes, as pesquisas hoje existentes demonstram que o uso da internet para pagar ou obter informações, consultar detalhes, bem como o uso das atribuições do produto comprado, quando feitos via computador, possui enorme atrativo ao comprador na hora de sua decisão. 

Apenas para concluir, lembro mais uma vez que uma nova postura de negociação com os bancos, uma nova definição de produtos, uma inovadora forma de venda e principalmente uma nova forma de atendimento serão os elementos essenciais do novo pensar do F&I.  
A Fenabrave vem trabalhando de forma intensa no sentido de preservar os direitos dos distribuidores , assim tenho certeza que caminhos alternativos irão aparecer!

Fonte da pesquisa! 


Por: Wallison Silva

PIB X INFLAÇÃO





Serasa Experian vê alta de 0,5% do PIB no 1º semestre

Em relação a junho de 2011, houve alta de 0,7% do Produto Interno Bruto


Serasa: de acordo com a empresa, a atividade econômica cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2012 ante o trimestre anterior

São Paulo - O Produto Interno Bruto (PIB) registrou alta de 0,7% no acumulado do primeiro semestre deste ano, de acordo com o Indicador de Atividade Econômica, divulgado nesta segunda-feira pela Serasa Experian. O resultado foi o mais fraco dos últimos três anos, já que os primeiros seis meses de 2010 e 2011 haviam apresentado altas de, respectivamente, 9% e 3,8%. A expansão relativa apenas ao mês de junho foi de 0,5% na comparação com maio, na série com ajuste sazonal. Em relação a junho de 2011, houve alta de 0,7%.

De acordo com a empresa, a atividade econômica cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2012 ante o trimestre anterior, efetuados os ajustes sazonais. Para a Serasa Experian, o baixo dinamismo da economia no segundo trimestre se deve ao considerado elevado nível de inadimplência das famílias, à baixa confiança dos empresários, à crise na zona do euro e à desaceleração dos Estados Unidos e da China.

Do ponto de vista da oferta agregada o baixo crescimento no primeiro semestre foi determinado pelas quedas de 7,3% na produção agropecuária e de 1,1% na indústria. A atividade do setor de serviços, porém, apresentou alta de 1,7% no período.

Pelo lado da demanda agregada, segundo a empresa, a queda de 1,6% nos investimentos e o aumento de 4,2% das importações de bens e serviços foram responsáveis pelo baixo resultado semestral do PIB. Consumo das famílias (2,2%), consumo do governo (2,3%) e exportação de bens e serviços (2,4%) apresentaram crescimentos similares no primeiro semestre.










Mercado sobe previsão de inflação pela nona semana e baixa a do PIB
Expectativa de inflação dos analistas para 2012 sobe de 5,20% para 5,24%. Previsão para o crescimento da economia neste ano recua para 1,62%.

Publicado Segunda-Feira, 10 de Setembro de 2012, às 09:35 | Do G1







O Banco Central informou nesta segunda-feira (10), por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus, que a previsão dos economistas dos bancos para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2012 passou de 5,20% para 5,24% na semana passada. Esta foi a nona semana seguida de aumento.O relatório é fruto de levantamento com mais de 100 instituições financeiras. Para 2013, a expectativa dos analistas para o IPCA avançou de 5,51% para 5,54%.Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Para 2012, 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. O BC busca trazer a inflação para o centro da meta de 4,5% neste ano, visto que, em 2011, a inflação ficou em 6,5% – no teto do sistema de metas.


Taxa básica de juros


Para a taxa básica de juros da economia brasileira no fim deste ano, a expectativa do mercado financeiro permaneceu em 7,25% ao ano – o que pressupõe uma nova redução de 0,25 ponto percentual, por parte do Banco Central. Atualmente, os juros estão em 7,5% ao ano. Para o fim de 2013, por sua vez, a previsão recuou de 8,5% para 8,25% ao ano.


Produto Interno Bruto


Sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano, a estimativa dos analistas dos bancos caiu de 1,64% para 1,62% na última semana. Esta foi a sexta semana consecutiva de recuo deste indicador. Para 2013, a previsão permaneceu em 4% de expansão.Se confirmado, o resultado deste ano será o pior desde 2009, quando o país sentia os efeitos da primeira etapa da crise financeira internacional. Naquela ocasião, o PIB registrou retração de 0,6%.


Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros


Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2012 ficou estável em R$ 2 por dólar. Para o fechamento de 2013, a estimativa permaneceu inalterada também em R$ 2 por dólar.A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2012 recuou de US$ 18,04 bilhões para US$ 18 bilhões na semana passada. Para 2013, a previsão do mercado para o saldo positivo da balança comercial brasileira caiu de US$ 15 bilhões para US$ 14,57 bilhões.Para 2012, a projeção de entrada de investimentos no Brasil ficou inalterada em US$ 55 bilhões. Para 2013, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros recuou de US$ 59 bilhões para US$ 58 bilhões na última semana.



Por: Wallison Silva







Crédito

O dobro do PIB
O presidente da Febraban, Murilo Portugal, não esconde o sentimento de dever cumprido. “Vamos fechar 2012 com crescimento de 15% da oferta de crédito”, diz. “É pouco? Não! É o dobro da expansão do PIB nominal.” Para 2011, Portugal acredita na manutenção do ritmo.





Por: Wallison Silva







Selic


BC pode elevar taxa de juros em 2013, diz agência





Segundo fonte ouvida pela Reuters, alta da Selic será necessária para permitir o cumprimento da meta de inflação




Alexandre Tombini, presidente do Banco Central (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)





O Banco Central vai elevar a taxa básica de juros Selic em 2013 para viabilizar o cumprimento da meta de inflação, apesar da posição do Ministério da Fazenda, que não vê necessidade de elevação, afirmou à Reuters uma fonte da equipe econômica. "O Banco Central não trabalha com meta de taxa de juros, nem com trajetória futura de taxa de juros. O Banco Central trabalha com o regime de meta de inflação, tem que cumprir a meta de inflação", disse a fonte, que pediu para não ser identificada. "Esse é o objetivo do Banco Central. Para isso, se é preciso subir os juros, vai ter que subir", acrescentou.


A meta de inflação deste ano e de 2013 é de 4,5%, com 2 pontos porcentuais de tolerância. A Selic está 7,5%, seu nível mais baixo. Em entrevista publicada no último domingo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que "não há necessidade de alta de juros", ao ser perguntado sobre 2013. "A inflação está sob controle", acrescentou o ministro. Na segunda-feira, em evento em São Paulo, o secretário-executivo da Fazenda, Nelson Barbosa, foi na mesma linha.

Desde que o Banco Central iniciou o atual ciclo de afrouxamento monetário, em agosto de 2011, alguns críticos têm dito que o BC tem deixado de lado o regime de metas de inflação, sem se preocupar com seu cumprimento, e focado no crescimento econômico.

O BC, de seu lado, tem defendido que a política monetária está alinhada com a convergência da inflação para o centro da meta. Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado na semana passada, o presidente do BC, Alexandre Tombini, admitiu que essa convergência pode não ocorrer de forma homogênea.

O comentário foi feito uma semana depois da divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto, que registrou alta de 0,41%, o que levou a inflação acumulada em 12 meses a 5,24%, a mais alta desde março. "Se a inflação não seguir a trajetória esperada, se subir acima da meta, não tenha dúvida: os juros vão subir", enfatizou a fonte.

Para 2013, o mercado espera uma inflação de 5,50%, segundo a pesquisa Focus do BC divulgada na segunda-feira.

Os cortes nas tarifas de energia elétrica, anunciados recentemente pelo governo, no entanto, podem reduzir a inflação prevista para o ano que vem. Mantega acredita que o impacto da medida representará entre 0,5 e 1 ponto porcentual a menos de inflação em 2013. O mercado ainda não tem um consenso sobre seu impacto final.

Sobre a Selic, a pesquisa Focus ainda mostra uma expectativa de que venha a cair a 7,25% este ano e que suba para 8,25% em 2013. Mas, segundo as operações do mercado futuro de juros, as chances de a Selic ir a 7,25% diminuíram depois que o BC reduziu as alíquotas de compulsório dos bancos na noite de sexta-feira.


(Com Reuters)

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Por: Wallison Silva



Mantega diz que crítica dos EUA é "absurda"


Falando em Londres em evento promovido pela revista Economist, ministro de Dilma insistiu em que o Brasil chega a adotar número menor de barreiras comerciais






Londres - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, qualificou de "absurda" a crítica do governo dos Estados Unidos em relação ao protecionismo brasileiro. Falando em Londres durante a Cúpula de Mercados de Alto Crescimento promovida pela revista Economist Mantega insistiu em que o Brasil chega a adotar número menor de barreiras comparado aos EUA, à Alemanha e ao Reino Unido.

"O Brasil está no final da fila. É verdade, tomamos algumas medidas (comerciais), mas perdemos de longe da maioria dos países.", disse o ministro.

Na quinta-feira (20), o governo americano enviou uma carta ao Brasil protestando contra as barreiras comerciais adotadas por Brasília. Mantega ainda garantiu que o governo brasileiro irá reagir diante da nova injeção de recursos por parte do Fed (o banco central norte-americano).

"O Brasil não vai permitir que o Real se valorize. Vamos tomar as medidas necessárias. O Banco Central vai comprar mais reservas e podemos tomar outras medidas como taxação e a volta do IOF.", acrescentou o ministro.

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Por: Wallison Silva


BANCOS



CEF, BB, Bradesco e Itaú reduzem juros.

Germano Rigotto




A Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil, o Bradesco e o Itaú passam a cobrar juros mais baixos em diversas modalidades de empréstimo a partir desta segunda-feira (3). As reduções valem tanto para o consumidor final como para as empresas. Os cortes foram anunciados na semana passada após a decisão do Copom de reduzir para 7,5% ao ano a taxa Selic.

Fonte!

Por: Wallison









Cliente da Caixa poderá adiar pagamento de prestação

Em toda operação de crédito que tiver o selo "Tem Pausa", o cliente poderá solicitar à Caixa pular o pagamento de uma prestação mensal.



Agência da Caixa: segundo o banco, o objetivo da campanha é "facilitar a reorganização financeira de famílias e empresas com eventuais e momentâneas dificuldades"




Brasília - A Caixa Econômica Federal lançará na segunda-feira (17) a campanha "Crédito com Pausa". Em toda operação de crédito que tiver o selo "Tem Pausa", o cliente poderá solicitar à Caixa pular o pagamento de uma prestação mensal, retomando os pagamentos no mês seguinte, sem que isso gere multas ou encargos adicionais. Segundo a instituição, a prestação mensal que deixou de ser paga ficará no saldo remanescente da dívida e haverá o acréscimo de um mês no prazo da operação.
A Caixa esclarece que, para aderir ao "Crédito com Pausa", o cliente deve estar em dia com os pagamentos e ter pago pelo menos três prestações consecutivas, no caso das operações comerciais, e no mínimo 11 prestações, no caso dos contratos habitacionais. Feito o primeiro pedido de pausa, os demais só poderão ser solicitados pelo cliente a cada 11 parcelas pagas, ou seja, o pedido só pode ser feito uma vez por ano.

Segundo a Caixa, o objetivo da campanha é "facilitar a reorganização financeira de famílias e empresas com eventuais e momentâneas dificuldades financeiras". O "Crédito com Pausa" engloba produtos como crédito pessoal, CDC, capital de giro, financiamento de veículos e crédito habitacional. O presidente do banco, Jorge Hereda, comentou, por meio de nota à imprensa, que o "Crédito com Pausa" é um "respiro, um fôlego que, em momentos de imprevistos, pode ser um enorme diferencial para equilibrar o orçamento familiar ou da empresa".

A instituição esclarece ainda que novos clientes do banco que iniciarem uma operação de crédito poderão utilizar a pausa após quatro meses do início do seu relacionamento. A campanha terá duração de 24 meses e os clientes interessados poderão procurar a Caixa a partir de segunda-feira.

Por: Wallison Silva





Itaú BMG estreia em novembro

Nº edição: 780 | 14.SET.12 - 21:00

Está previsto para a primeira quinzena de novembro o lançamento do Itaú BMG Crédito Consignado, formado pelo Itaú Unibanco, o maior banco comercial brasileiro, e o mineiro BMG.

por Clayton Netz
Bancos
Está previsto para a primeira quinzena de novembro o lançamento do Itaú BMG Crédito Consignado, formado pelo Itaú Unibanco, o maior banco comercial brasileiro, e o mineiro BMG. Segundo Ricardo Annes Guimarães, presidente do BMG, o principal executivo da joint venture será indicado pelo Itaú, mas o comando das operações ficará a cargo de Márcio Alaor, vice-presidente do banco mineiro, que detém a expertise do negócio. “A nova empresa aproveitará integralmente a estrutura de crédito consignado do BMG, formada por 1.500 correspondentes e cerca de 50 mil agentes, espalhados pelo País”, diz Guimarães. O BMG, que detém 30% do capital, manterá sua independência, explorando outras linhas financeiras.




Por: Wallison Silva



segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Mercado sobe previsão de inflação pela nona semana e baixa a do PIB

Expectativa de inflação dos analistas para 2012 sobe de 5,20% para 5,24%. Previsão para o crescimento da economia neste ano recua para 1,62%.

Publicado Segunda-Feira, 10 de Setembro de 2012, às 09:35 | Do G1














O Banco Central informou nesta segunda-feira (10), por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus, que a previsão dos economistas dos bancos para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2012 passou de 5,20% para 5,24% na semana passada. Esta foi a nona semana seguida de aumento.O relatório é fruto de levantamento com mais de 100 instituições financeiras. Para 2013, a expectativa dos analistas para o IPCA avançou de 5,51% para 5,54%.Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Para 2012, 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. O BC busca trazer a inflação para o centro da meta de 4,5% neste ano, visto que, em 2011, a inflação ficou em 6,5% – no teto do sistema de metas.


Taxa básica de juros


Para a taxa básica de juros da economia brasileira no fim deste ano, a expectativa do mercado financeiro permaneceu em 7,25% ao ano – o que pressupõe uma nova redução de 0,25 ponto percentual, por parte do Banco Central. Atualmente, os juros estão em 7,5% ao ano. Para o fim de 2013, por sua vez, a previsão recuou de 8,5% para 8,25% ao ano.


Produto Interno Bruto


Sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano, a estimativa dos analistas dos bancos caiu de 1,64% para 1,62% na última semana. Esta foi a sexta semana consecutiva de recuo deste indicador. Para 2013, a previsão permaneceu em 4% de expansão.Se confirmado, o resultado deste ano será o pior desde 2009, quando o país sentia os efeitos da primeira etapa da crise financeira internacional. Naquela ocasião, o PIB registrou retração de 0,6%.


Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros


Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2012 ficou estável em R$ 2 por dólar. Para o fechamento de 2013, a estimativa permaneceu inalterada também em R$ 2 por dólar.A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2012 recuou de US$ 18,04 bilhões para US$ 18 bilhões na semana passada. Para 2013, a previsão do mercado para o saldo positivo da balança comercial brasileira caiu de US$ 15 bilhões para US$ 14,57 bilhões.Para 2012, a projeção de entrada de investimentos no Brasil ficou inalterada em US$ 55 bilhões. Para 2013, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros recuou de US$ 59 bilhões para US$ 58 bilhões na última semana.


http://www.cenariomt.com.br/noticia.asp?cod=231587&codDep=2



sexta-feira, 7 de setembro de 2012

CEF, BB, Bradesco e Itaú reduzem juros.




Germano Rigotto




A Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil, o Bradesco e o Itaú passam a cobrar juros mais baixos em diversas modalidades de empréstimo a partir desta segunda-feira (3). As reduções valem tanto para o consumidor final como para as empresas. Os cortes foram anunciados na semana passada após a decisão do Copom de reduzir para 7,5% ao ano a taxa Selic.


O Novo Pensamento do F&I

Valdner Papa


Fortes mudanças estão por acontecer no âmbito do retorno financeiro, também chamado pelos Concessionários de F&I. Governo e Sistema Financeiro estão determinados a modificar as regras existentes, fato que trará forte transformação no conceito das receitas hoje obtidas com produtos financeiros oriundos da venda de veículos.

Não queremos entrar no mérito dos interesses que cada parte busca atingir, porém sem dúvida nenhuma, estamos no meio de fortes disputas no sentido de transferir receitas hoje existentes.

Tenho certeza que os Bancos, em particular, sentirão em futuro não muito longínquo, o erro de postura hoje adotada, porém a vida nos mostra que infelizmente temos as vezes que piorar para depois melhorar. Mas, vamos ao fato: os Concessionários deverão obrigatoriamente criar um novo conceito de venda de produtos, priorizando uma melhor negociação com os Bancos, que precisam da produção, e se utilizam de seu poder para minimizar receitas quando da negociação, ao mesmo tempo será preciso um melhor treinamento de vendas no sentido de melhorar os resultados com venda de seguros, despachante, garantia entendida, contratos de serviços e outros. 

Porém, o ponto chave está na definição mercadologicamente correta e atraente destes produtos que hoje pouco são trabalhados, principalmente quanto ao atendimento da verdadeira necessidade do consumidor.

O cliente, na compra de seu veículo, segundo pesquisas norte-americanas, busca conveniência, representada por um tempo rápido de atendimento de suas necessidades, produtos oferecidos com transparência e fácil compreensão e sobre tudo que sua utilidade seja imediatamente percebida pelo cliente.

Para que isto aconteça precisamos aprimorar os procedimentos de venda, diminuindo a burocracia, restringindo o tempo de atendimento, criando técnicas e material que coloque o cliente no contexto do que está sendo discutido e ele possa identificar a importância do produto, a atratividade do preço e a facilidade do pagamento.

Apenas no sentido de contribuir com informações importantes, as pesquisas hoje existentes demonstram que o uso da internet para pagar ou obter informações, consultar detalhes, bem como o uso das atribuições do produto comprado, quando feitos via computador, possui enorme atrativo ao comprador na hora de sua decisão. 

Apenas para concluir, lembro mais uma vez que uma nova postura de negociação com os bancos, uma nova definição de produtos, uma inovadora forma de venda e principalmente uma nova forma de atendimento serão os elementos essenciais do novo pensar do F&I.  
A Fenabrave vem trabalhando de forma intensa no sentido de preservar os direitos dos distribuidores , assim tenho certeza que caminhos alternativos irão aparecer!

Publicado em: 01/02/2011



quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Anfavea: renúncia fiscal com IPI é de R$ 8,3 milhões/dia

O valor é a diferença da perda diária de receita de R$ 20,3 milhões com o renúncia do IPI, compensada pelo aumento na arrecadação do PIS/Cofins, de R$ 12 milhões por dia
 
 
 
Segundo o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, a média diária de vendas saiu de 12,4 mil de automóveis e comerciais leves antes da queda do IPI para 16,9 mil depois da redução
 

São Paulo - Cálculos da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apontam que a redução do Imposto de Produtos Industrializados (IPI) sobre veículos, em vigor desde o final maio, trouxe uma renúncia diária de R$ 8,3 milhões em impostos para o governo federal. Segundo a entidade, o valor é a diferença da perda diária de receita de R$ 20,3 milhões com o renúncia do IPI, compensada pelo aumento na arrecadação do PIS/Cofins, de R$ 12 milhões por dia, graças ao crescimento nas vendas de veículos.

No entanto, se forem considerados os ganhos de estados com o Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e a com o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), houve um aumento total na arrecadação de impostos no País, pós-queda do IPI, de R$ 5,7 milhões por dia.

Segundo o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, a média diária de vendas saiu de 12,4 mil de automóveis e comerciais leves antes da queda do IPI para 16,9 mil depois da redução, uma alta de 35,2%. "Esperamos que essa média siga até outubro (quando deve acabar o benefício fiscal)", disse Belini. O nível de emprego no setor automotivo cresceu de 145 mil postos, em maio, para 147,7 mil, em agosto. "A medida alavancou ainda outros setores, já que existem cerca de 200 mil empresas na cadeia", disse.

De acordo com Belini, as montadoras e o governo não discutem medidas para que a redução no IPI ou qualquer outro imposto seja permanente. "Infelizmente é a realidade, e vamos sentar no final de outubro e negociar. Uma queda permanente depende de ampla reforma fiscal e não sai do dia para a noite", afirmou.


http://exame.abril.com.br/economia/noticias/anfavea-renuncia-fiscal-com-ipi-e-de-r-8-3-milhoes-dia

Vendas de veículos batem recorde em agosto por causa de IPI

De acordo com o balanço da entidade, foram vendidas 420.080 unidades em agosto, contra 364.196 em julho




Frota de carros: no acumulado do ano, o crescimento é 5,5%, com a venda de 2,371 milhões de unidades





São Paulo – O presidente da Associação Nacional dos Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, disse hoje (6) que a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) concedida pelo governo e a expansão das linhas de financiamento motivaram o recorde nas vendas de veículos em agosto, com alta de 15,3% na comparação com julho.


“Sem o IPI não seria possível atingir esses números, o grande salto foi mesmo devido a isso,” argumentou. De acordo com o balanço da entidade, foram vendidas 420.080 unidades em agosto, contra 364.196 em julho. Na comparação com agosto de 2011, quando foram comercializadas 327.610 unidades, o aumento foi 28,2%. No acumulado do ano, o crescimento é 5,5%, com a venda de 2,371 milhões de unidades.


A produção da indústria automobilística cresceu 10,6% em agosto, com 329.266 novas unidades produzidas. Com relação ao mesmo mês do ano passado, a produção aumentou 1%. Já no acumulado do ano, foram produzidas 2,180 milhões de unidades, contra 2,349 milhões nos oito primeiros meses do ano passado – queda de 7,2%.


Quanto às exportações, o setor registrou alta de 42,8%, com 42.464 veículos comercializados no mercado externo, contra 29.736 em julho. No comparativo com agosto de 2011, as exportações caíram 9,5%, e com o acumulado do ano, a queda é 15,1%. A estimativa da entidade, conforme Belini, é o setor fechar o ano com crescimento de 5%.


http://exame.abril.com.br/economia/noticias/vendas-de-veiculos-batem-recorde-em-agosto-por-causa-de-ipi