quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Ritmo de crescimento do crédito vai diminuir em 2013, diz BC

A projeção para a expansão do crédito livre (recursos e taxas de juros livremente pactuados entre clientes e banco) permanece em 14% este ano


Pilha de moedas: o BC também revisou a estimativa para a expansão do crescimento do saldo das operações de crédito de bancos públicos




Brasília – O Banco Central (BC) espera redução no ritmo de crescimento do crédito em 2013. A projeção para a expansão do saldo das operações no ano que vem é 14%, enquanto para 2012 permanece a expectativa de 16%.

A projeção para a expansão do crédito livre (recursos e taxas de juros livremente pactuados entre clientes e banco) permanece em 14% este ano. Para 2013, a previsão é 13%. No caso do crédito direcionado, com recursos ou taxas de juros definidos em normas governamentais, a expectativa de expansão é 20% este ano, estimativa inalterada, e em 2013, 16%.

De acordo com o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, o crédito continuará a crescer no próximo ano, mas de forma moderada. “O crédito vai continuar sendo um fator importante de estímulo à atividade econômica”, disse Maciel. Segundo ele, a moderação é “natural” porque a base de comparação com anos anteriores aumentou.

Em 2010, a expansão do crédito chegou a 21% e em 2011 ficou em 19%. Em 12 meses até novembro deste ano, há um crescimento de 16,1%.

Em relação a tudo o que o país produz – o Produto Interno Bruto (PIB) –, o saldo das operações de crédito deve ficar em 53%, contra 52% previstos em setembro pelo BC. “Embora a gente não tenha mudando a [previsão de] expansão do crédito, [a estimativa do saldo em relação ao PIB] aumentou porque a expansão do PIB mostrou-se abaixo do que estava sendo estimado naquele momento [setembro]”, disse Maciel. Para 2013, a estimativa é que o crédito em relação ao PIB chegue a 55%.

O BC também revisou a estimativa para a expansão do crescimento do saldo das operações de crédito de bancos públicos, este ano, de 24% para 26%. Em 2013, a expectativa é 18%. Já os bancos privados perderam participação, de acordo com as estimativas do BC para este ano. No caso das instituições privadas nacionais, a estimativa passou de 10% para 7%. Os bancos privados estrangeiros devem crescer 11%, contra 13% previstos pelo BC em setembro. No próximo ano, as projeções são 10% de expansão para os bancos privados nacionais e 12% para os estrangeiros.


quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

MOTOS





Na primeira quinzena de Dezembro, motos registram alta de 14,74% Por Redação | terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Na primeira quinzena de Dezembro, motos registram alta de 14,74% é um post do blogNotícias Automotivas - Carros

As vendas de motos na primeira quinzena de Dezembro registraram alta de 14,74% em relação ao mês de Novembro.

Foram emplacadas 75.186 unidades, mas a alta não reflete um avanço no mercado de duas rodas, já que em relação ao mesmo período de 2011, as vendas estão 20,21% menores.

No acumulado do ano de 2012, a redução em relação a 2011 é de 14,48% e o mercado até agora emplacou 1.841.249 motocicletas.

A Honda lidera com 79,78%, seguida de Yamaha com 10,67%, Suzuki (2,29%), Dafra (1,87%) e Kasinski (0,92%). A Suzukiconseguiu se distanciar da Dafra no período, enquanto a Kasinski despencou para menos de 1%. Os demais ficaram com 4,46%.

Abaixo, as motos mais vendidas do mercado na primeira quinzena:

1) Honda CG 150 – 16.041
2) Honda Biz – 11.785
3) Honda CG 125 – 11.614
4) Honda NXR 150 – 9.510
5) Honda Pop – 5.362
6) Yamaha YBR – 3.243
7) Honda CB 300R – 2.442
8) Yamaha Crypton 115 – 1.739
9) Honda XRE 300 – 1.508
10) Yamaha Fazer 250 – 1.184

Fonte: Fenabrave

Santander obterá US$ 684 milhões ao incorporar Banesto

Os ganhos virão da integração dos serviços centrais e o fechamento de 700 filiais

Santander: a fusão será concluída em maio de 2013



Madri - O Santander obterá, com a fusão com o Banesto, 520 milhões de euros (cerca de R$ 1,417 bilhão) anuais, a partir de 2015, que procederão da integração dos serviços centrais e o fechamento de 700 filiais, segundo fontes da entidade.

O fechamento de filiais afetará os escritórios de todo o grupo na Espanha, não só os do Banesto, e gerará um excedente de pessoal que irá sendo remanejado "de maneira progressiva e sem medidas traumáticas" com a mudança para outras unidades na Espanha e no exterior e demissões incentivadas.

A fusão do Santander e do Banesto será concluída em maio de 2013, e como resultado o grupo contará na Espanha com 4 mil escritórios, em comparação com as 4.664 filiais que tem atualmente.

O conselho de administração do Santander, primeira entidade bancária espanhola, aprovou nesta segunda-feira a fusão por incorporação do Banesto, banco que adquiriu em leilão em 1994, meses depois que sofreu intervenção do Banco da Espanha e teve seu conselho de administração, presidido por Mario Conde, destituído.

Atualmente, o Santander tem 89,74% do capital do Banesto. Para o restante de acionistas as ações foram oferecidas a 3,73 euros, com uma prima do 24,9% respeito no fechamento de sexta-feira passada.

A operação significará o desembolso de cerca de 260 milhões de euros (mais de R$ 708 milhões).

Além do Banesto, o Santander integrará também a marca Banif, que até agora era usada para os bancos privados, como é chamada a gestão de grandes patrimônios.

O grupo presidido por Emilio Botín atribuiu a decisão adotada hoje à "profunda reestruturação do sistema financeiro espanhol, que está significando uma forte redução do número de concorrentes e a criação de entidades maiores".

O presidente do Banco Santander, Emilio Botín, considerou hoje em comunicado que a incorporação do Banesto pelo líder do grupo, "o banco mais sólido e forte dos bancos espanhóis", é uma grande operação que beneficia tanto acionistas como clientes e empregados.

No caso dos clientes, o banqueiro ressaltou que a incorporação pelo Santander do Banesto e do Banif dará acesso a mais de 14 mil escritórios do banco no mundo todo. EFE

(exame.abril)

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

BB espera lucro do Banco Votorantim em 2 trimestres

Vice-presidente de gestão financeira do banco confirmou a previsão de crescimento da carteira de crédito de pessoa física para 2012


Banco Votorantim em São Paulo: banco encerrou o terceiro trimestre com prejuízo de 497 milhões de reais, após perda de 85 milhões um ano antes


São Paulo - O Banco do Brasil espera que o Banco Votorantim, em que possui participação de cerca de 50 por cento, terá lucro dentro de dois trimestres, disse nesta quinta-feira o vice-presidente de gestão financeira e de relações com investidores, Ivan Monteiro.

O Votorantim encerrou o terceiro trimestre com prejuízo de 497 milhões de reais, após perda de 85 milhões um ano antes e de 536 milhões entre abril e junho.

O executivo afirmou ainda a jornalistas que o Banco do Brasil mantém previsão de crescimento da carteira de crédito de pessoa física para 2012, apesar do desempenho estar abaixo do previsto até o terceiro trimestre.

(exame.abril)

10 passos para se tornar um milionário a partir de 2013

Veja 10 dicas para chegar ao primeiro milhão em 2013 ou ao menos para iniciar o projeto milionário que o levará a alcançar a meta



Com um bom projeto financeiro e disciplina é possível se tornar um milionário




São Paulo – Para uns pode demorar um pouco mais, para outros menos, mas chegar ao primeiro milhão é uma meta totalmente atingível. Dependendo do ponto de partida, em apenas um ano é possível se tornar um milionário com um bom projeto financeiro. E mesmo que o objetivo não possa ser alcançado em apenas um ano, esse prazo é mais do que suficiente para que seja ao menos adotada a atitude que o levará a ser milionário. 


EXAME.com reuniu algumas das principais dicas de especialistas financeiros reunidas em matérias publicadas durante todo o ano de 2012 e preparou um guia com 10 passos para quem quer iniciar um projeto milionário em 2013. Veja a seguir. 

1) Resolva suas dívidas

Antes de tudo, é preciso liquidar as dívidas. Os débitos devem ser listados em uma planilha de modo que se observe quais são os tamanhos das dívidas, os credores e os seus juros.

Para tornar a tarefa de liquidar os débitos mais fácil, duas dicas principais devem ser seguidas. A primeira é substituir os empréstimos mais caros por um único mais barato. Se as dívidas forem no rotativo do cartão de crédito, por exemplo, que costuma ter juros altos, elas devem ser quitadas e substituídas por uma dívida no crédito consignado, que tem os juros mais baixos do mercado.

A outra dica é negociar com os credores. Como eles são os principais interessados em receber o pagamento, quem mostra disposição em pagar a dívida e propõe novos prazos ou descontos pode conseguir melhores condições.

2) Acabe com o gasto tolo 

Segundo o consultor financeiro Mauro Calil, é fundamental acabar com o gasto tolo para se tornar um milionário. O que ele propõe não é que se abra mão de todos os gastos que trazem prazer, mas “salvar” o dinheiro de tudo o gasto que não traz felicidade permanente e duradoura, que seria o gasto tolo. “Milionários se preocupam com grandes realizações, não com ‘eu vou à manicure porque vou me dar um presente’. A pessoa não deve subornar a sua consciência achando que, ao frequentar um boteco toda semana e gastar muito dinheiro, ela será uma pessoa realizada”, diz. 

Para eliminar o gasto tolo é preciso, portanto, definir o que realmente traz felicidade e eliminar os gastos desnecessários para se alcançar esses objetivos. Um dos truques para mudar a postura é separar a quantia a ser poupada no mês assim que a renda cai na conta. Isso pode ser feito, por exemplo, pela poupança programada, ferramenta que desconta da conta corrente automaticamente uma quantia previamente definida e a transfere para a poupança. 

3) Inicie um planejamento financeiro

Dedicar um tempo para estudar quais serão os passos para chegar à meta é fundamental. No livro “Como passar de devedor para investidor - um guia de finanças pessoais”, do professor da FGV Samy Dana e seu ex-aluno de MBA Fabio Sousa, os autores passam algumas valiosas dicas para o planejamento financeiro. O livro sugere que todas as despesas sejam anotadas em uma planilha e que sejam estabelecidas quais são as despesas fixas, as variáveis e as "semifixas".


As despesas fixas são aquelas que têm o mesmo valor todo mês, como a escola dos filhos ou o valor do aluguel; as variáveis são os gastos com lazer; e as despesas semifixas são aquelas que você não consegue zerar, mas que pode reduzir, como uma conta de luz ou gastos com transporte. A vantagem de considerar parte das despesas como semifixas é a possibilidade de tornar o orçamento ainda mais flexível e ampliar a gama de gastos que podem ser reduzidos ou cortados.
Para que o planejamento se concretize é fundamental não desistir do projeto no primeiro mês, quando as mudanças podem parecer mais radicais. E não enxergar o controle financeiro como uma camisa de força. É importante observar que pequenos gastos podem significar grandes montantes ao longo de um ano, não para condená-los, mas sim para deixar claro qual é o destino exato do seu dinheiro. Se gastar 200 reais em jantares é importante, o gasto pode e deve ser mantido, desde que se entenda o quanto esta despesa representa no final do ano. As escolhas devem ser feitas a partir dos seus gostos e prioridades.

4) Aprenda a poupar antes de investir

Falar sobre dívidas, planejamento e cortes de gastos pode parecer um atraso para quem pensa que se tornar um milionário é antes de tudo ampliar a renda da noite para o dia com uma ideia genial. Carlos Wizard, autor do livro "Desperte o milionário que há em você" explica que mais importante do que saber ganhar dinheiro é saber poupar. “Se você perguntar a 100 pessoas se elas sabem ganhar dinheiro, a maioria responderá 'sim'. Mas, se perguntar às mesmas cem pessoas se elas sabem poupar, apenas duas ou três vão dizer que sabem”, comenta. 

Uma das máximas das finanças pessoais diz justamente que "poupar é mais importante do que investir". Isso significa que ter uma regularidade de aportes nos investimentos e poupar mais dinheiro é muito mais importante do que dar uma “grande tacada” e escolher a melhor aplicação disponível no mercado. 

Isso significa que antes de iniciar qualquer investimento é essencial ter uma vida financeira organizada, que permita que todos os gastos mensais sejam contemplados e ainda seja possível reservar mensalmente parte do orçamento para os investimentos. Aprender a ter disciplina para poupar mensalmente algo como 10% da renda seria um requisito básico para iniciar um investimento. 

5) Fuja de promessas de enriquecimento mágicas

Antes de partir para algumas dicas que podem aumentar o seu patrimônio é importante entender que para enriquecer é preciso ser realista. Esqueça as fórmulas mágicas que o façam alcançar um milhão de reais em pouco tempo. 

Com a taxa Selic nos níveis atuais, a 7,25%, ficou ainda mais difícil encontrar investimentos que proporcionem um enriquecimento rápido. Se antes alguns investimentos da renda fixa atrelados à taxa Selic permitiam obter bons rendimentos de forma segura por causa dos altos juros, agora bons retornos envolvem também maiores riscos. E mesmo com investimentos mais arriscados, na renda variável, por exemplo, é impossível ter garantias de altos rendimentos. Por isso, a rentabilidade das suas aplicações financeiras ajudará a multiplicar seu dinheiro, mas é o acúmulo de patrimônio o mais importante.

Além de poupar e investir o que já se ganha regularmente, aumentar a renda pode ser fundamental para o projeto milionário. Para isso, consultores financeiros explicam que mudar de carreira ou emprego nem sempre é a melhor solução, principalmente se o atual emprego for satisfatório. Eles propõem, portanto, a busca de fontes de renda extra.

Segundo Mauro Calil, é possível aumentar a renda apenas usando a seu favor aquilo que você já sabe. Não se trata de abrir uma empresa, mas de ter uma postura empreendedora e de reconhecer suas habilidades. Com autoconfiança e organização é possível oferecer seu conhecimento ao mercado e obter uma remuneração por isso.

EXAME.com publicou anteriormente uma reportagem com seis maneiras de se obter uma fonte de renda extra. Algumas delas são ministrar palestras, participar de um conselho administrativo ou escrever um livro. São atividades que podem começar a ser realizadas em menos de um ano em alguns casos e podem gerar uma renda extra mensal de até 100.000 reais.

7) Defina qual é a disponibilidade para investir

Segundo Mauro Calil o ideal é que se destine, no mínimo, 10% da renda mensal aos investimentos. Dependendo da renda e do prazo em que o investidor planeja alcançar o seu primeiro milhão a porcentagem pode aumentar ou diminuir.

A Calculadora do Primeiro Milhão de EXAME.com é uma ferramenta que permite simular como alcançar um milhão de reais informando a idade e o tempo de poupança ou o montante a ser investido mensalmente.O investidor pode calcular em quanto tempo quer atingir seu primeiro milhão e a partir daí definir quanto precisa poupar para alcançar o objetivo neste prazo. Ou pode determinar uma poupança mensal e só depois calcular em quanto tempo consegue reunir o montante pretendido.

Em seguida, é preciso pensar na rentabilidade que levaria o investidor a alcançar tal valor. As contas já devem imaginar a rentabilidade real, isto é, a rentabilidade que o investimento deve ter já descontada a inflação. Afinal, um milhão de reais hoje já não terão o mesmo poder de compra que a mesma quantia daqui a alguns anos.

8) Consulte profissionais para orientar seus investimentos

Buscar ajuda de um profissional pode ser recomendável para escolher os investimentos certos, principalmente para os investidores iniciantes ou para quem não tem tempo de acompanhar de perto o mercado.

Os planejadores ou consultores financeiros podem dar um panorama dos investimentos existentes e apresentar quais seriam os produtos mais indicados para o cliente no momento, de acordo com os recursos disponíveis. Outro profissional muito consultado por quem quer começar um planejamento financeiro é o gerente do banco. A desvantagem é que o gerente poderá oferecer produtos que sejam bons para o banco, mas ruins para o investidor.


Já os investidores que têm alguma noção sobre aplicações, mas não sabem como fazer um investimento em ações ou como escolher um fundo de investimento adequado aos seus objetivos, podem recorrer aos analistas de valores mobiliários ou ao consultor de valores mobiliários. As diferenças entre eles é que o consultor faz recomendações diretas sobre compra e venda de cotas de fundos, ações ou outros papéis e não é vinculado a corretoras ou outras instuições como o analista.


9) Estude investimentos que podem te ajudar a se tornar milionário

Existem alguns investimentos mais indicados para se tornar um milionário. O primeiro e mais seguro é o Tesouro Direto, que são os títulos da dívida pública. Eles possuem diferentes prazos e podem ser pós-fixados e atrelados à Selic (as chamadas Letras Financeiras do Tesouro ou LTF), prefixados, com uma taxa de juro pré-acordada no momento da compra (Notas do Tesouro Nacional-série F e Letras do Tesouro Nacional, as NTN-F e LTN, respectivamente) ou podem ter uma parte prefixada e outra indexada ao IPCA (Notas do Tesouro Nacional-série B ou NTN-B).

O investimento em CDBs, que são títulos emitidos por bancos também podem ser uma boa opção. Mas, deve-se buscar os CDBs de bancos médios, já que os bancos grandes dificilmente pagarão uma remuneração a 100% do CDI e nesse caso serão menos vantajosos do que outras aplicações. Bancos médios como o Sofisa e o Ficsa remuneram de 100% do CDI em prazos curtos de investimento e com aplicações iniciais a partir de um real.

Apesar de esses bancos serem mais frágeis e apresentarem maiores riscos, existe a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que cobre os prejuízos do investidor em caso de quebra da instituição. Contudo, estão garantidos apenas valores de até 70.000 reais, por CPF, por instituição. Outra opção são as Letras de Crédito Imobiliário (LCI), que funcionam como CDBs, mas são isentas de imposto de renda.

Na renda variável, investir em ações boas pagadoras de dividendos é outra alternativa. Essas ações são aquelas que repassam a maior parte de seus lucros aos acionistas, na forma de uma remuneração chamada de dividendo. Esses papéis podem não ter as maiores valorizações no longo prazo, mas garantem uma renda periódica que pode ser reinvestida e, no futuro, até consumida.

Outra possibilidade na renda variável são os fundos imobiliários. Esses fundos geralmente investem em imóveis corporativos ou recebíveis imobiliários e suas cotas são negociadas em Bolsa como se fossem ações. A pessoa física é isenta de IR sobre os aluguéis e paga imposto apenas se obtiver algum lucro com a venda das cotas. Assim como as ações boas pagadoras de dividendos, o atrativo não é tanto a possibilidade de valorização das cotas, mas sim de se obter um ganho regular com aluguéis.

10) Faça uma boa manutenção dos investimentos

Depois que o investidor já se organizou financeiramente, está conseguindo aumentar sua renda e multiplicar o patrimônio, o que resta é fazer uma boa manutenção de seus investimentos.

Mas isso pode não ser tão fácil quanto se pensa. “Quando o investidor se depara com uma quantidade de dinheiro que nunca viu, existe a tentação de gastá-lo. Nessa hora, é preciso pensar que, ao adiar o consumo, chegará o momento em que apenas os juros dos investimentos permitirão ao investidor pagar pelo que quiser", afirma Calil.

Além de conter as tentações, para manter os investimentos é preciso também acompanhá-los de perto para que eles permaneçam sempre atualizados. A aplicação financeira que era vantajosa em certo momento pode se tornar menos atraente caso ocorram mudanças no cenário econômico.

Foi o que ocorreu, por exemplo, com as companhias do setor elétrico fortemente atingidas pelas mudanças no marco regulatório feitas neste ano: podendo ter seus lucros fortemente afetados por reduções obrigatórias nas tarifas de energia, suas ações perderam atratividade como boas pagadoras de dividendos. Por isso, especialistas recomendam que a cada três meses os investimentos sejam revisitados e estudados.



Santander nega rumores de venda do negócio no país

Segundo os boatos, que tiveram início na quarta-feira e ganharam força no meio desta tarde, o Bradesco seria o provável comprador da instituição de origem espanhola


Santander: o Bradesco também negou a informação de que estaria comprando o Santander



São Paulo - O banco Santander, via assessoria de imprensa, rechaçou nesta quinta-feira os rumores do mercado de que a operação brasileira estaria à venda. Segundo os boatos, que tiveram início na véspera e ganharam força no meio desta tarde, o Bradesco seria o provável comprador da instituição de origem espanhola.

"Negamos veemente essa informação", informou a assessoria. O Bradesco também negou a informação de que estaria comprando o Santander. Na quarta-feira (05), a matriz do banco confirmou à Agência Estado a informação de que a filial brasileira vai passar por um "ajuste" no número de funcionários, de forma a adequar sua estrutura ao "contexto competitivo da indústria".

A matriz não disse, porém, o número de demissões previstas. A agência de notícias espanhola Europa Press, citando fontes da instituição financeira, cravou em 1.200 o número de demissões.

Profissionais das mesas que citaram esses rumores não souberam relatar se consideravam a notícia crível, mas lembraram que os papéis do Santander estão sendo negociados a um preço baixo, bem inferior ao do IPO (sigla em inglês para Oferta Pública Inicial de ações), quando foram vendidos a R$ 23,50.

Uma fonte informou que a origem dos rumores seria o sindicato de empregados bancários. Às 16h21, Santander Unit subia 0,35%, a R$ 14,40.

(exame.abril)


Os desacertos de Mantega sobre o PIB ao longo de 2012

Da expectativa de crescimento de 4% em 2012 até a decepcionante alta de 0,6% no terceiro trimestre, confira o que o ministro da fazenda falou – e o que se concretizou na economia


(exame.abril)

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Inadimplência do consumidor caminha para normalização

Segundo Serasa Experian, nível de inadimplência deve apresentar comportamento mais favorável no ano que vem


Indicador de perspectiva da inadimplência recuou 1% em outubro, a 98,9, mantendo uma sequência de reduções mensais





São Paulo - O nível de inadimplência dos consumidores brasileiros deve apresentar comportamento mais favorável em 2013, marcando uma trajetória de normalização após quase dois anos de crescimento, estimou nesta sexta-feira a Serasa Experian.

O indicador de perspectiva da inadimplência do consumidor, que permite prever os movimentos cíclicos da inadimplência com seis meses de antecedência, recuou 1 por cento em outubro, a 98,9, mantendo uma sequência de reduções mensais.

"O desemprego historicamente baixo e ganhos salariais acima da inflação, as perspectivas de manutenção dos juros básicos em patamares também historicamente baixos e a melhora gradativa do crédito contribuirão para que a inadimplência do consumidor consiga uma trajetória de normalização no ano que vem", afirmaram os economistas da Serasa.

O índice de inadimplência do consumidor apurado pela Serasa caiu 0,1 por cento em novembro ante outubro, mas avançou 13 por cento sobre um ano antes.

A entidade também estimou que a inadimplência das empresas deve registrar queda gradual em 2013, após o indicador cair 1,5 por cento em outubro ante setembro, para 92,4.

Além da taxa básica de juro mantida em níveis historicamente baixos, a Serasa destacou expectativas de aceleração do crescimento econômico e a confirmação dos prognósticos de um cenário internacional menos conturbado em 2013 como fatores que podem favorecer o cenário de inadimplência das empresas.

(exame.abril)

Banco Itaú BMG Consignado inicia operações em 17/12

Banco para o segmento de crédito consignado deve ter carteira de mais de 30 bilhões de reais


Fachada do Itaú: banco anunciou acordo com o BMG em julho para criar o Banco Itaú BMG Consignado




O Banco Itaú BMG Consignado iniciará suas operações em 17 de dezembro, após assinatura de contrato definitivo que formalizou sua criação, informou a instituição em comunicado nesta quinta-feira.

O novo banco possui um capital social de 1 bilhão de reais, sendo 70 por cento de aporte do Itaú e os 30 por cento restantes do BMG.

A estimativa é de que o Banco Itaú BMG Consignado tenha carteira superior a 30 bilhões de reais no segmento de crédito consignado nos próximos cinco anos.

"O Itaú contribuirá com a capacidade econômico-financeira, provendo todo o funding necessário para a operação, além da experiência administrativa e de controles e o Banco BMG somará a sua competência comercial e operacional, além da plataforma tecnológica necessária ao desenvolvimento das atividades do Banco Itaú BMG Consignado", disse o comunicado.

O acordo entre os bancos foi anunciado em julho para criar o Banco Itaú BMG Consignado, que tem como objetivo originar 12 bilhões de reais em novos financiamentos com desconto em folha de pagamento nos próximos dois anos.

(exame.abril)

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

The Economist sugere que Dilma demita Mantega

Revista disse que se a presidente quiser se reeleger, vai precisar de uma nova equipe econômica

Após resultado do PIB, Economist sugere demissão de Guido Mantega



São Paulo – Ao repercutir o crescimento do produto interno bruto (PIB) brasileiro no terceiro trimestre do ano, que veio muito abaixo do esperado pelo mercado, a revista The Economist não poupou palavras e sugeriu a demissão do ministro da Fazenda, Guido Mantega.

No artigo com o título “Uma quebra de confiança”, a revista afirmou que se Dilma quiser uma segunda chance, precisa conseguir uma nova equipe econômica. Mas adiante no texto, a revista foi ainda mais direta, ao afirmar que a presidente insiste ser pragmática. “Se ela for mesmo, deveria demitir Mantega, que perdeu a confiança dos investidores com suas projeções otimistas”.

A revista afirma que políticas econômicas são um passo importante para ganhar uma eleição no Brasil. A publicação diz que Lula foi reeleito por tirar milhões de brasileiros da pobreza. Já Fernando Henrique Cardoso, por conter a inflação. “E Rousseff? Os eleitores podem julgar que ao tentar equilibrar tantas bolas econômicas, ela deixou cair a maioria”, afirmou a publicação.

(exame.abril)

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Santander prepara ajuste que pode afetar mil empregos

Este ajuste afetaria 2% do total de empregados que o banco espanhol tem no Brasil e poderia ajudar o grupo a ser mais eficiente no país, segundo as fontes

Santander: fontes oficiais explicaramque a entidade ''está realizando um ajuste de sua estrutura para adequá-la ao contexto competitivo da indústria''



Madri - O Banco Santander prepara um ajuste em sua filial no Brasil que poderia incluir a demissão de mais de mil dos 55 mil funcionários que tem no país, informaram à Agência Efe fontes financeiras.

Este ajuste afetaria 2% do total de empregados que o banco espanhol tem no Brasil e poderia ajudar o grupo a ser mais eficiente no país, segundo as fontes.

Por sua parte, fontes oficiais do Banco Santander explicaram à Efe que a entidade ''está realizando um ajuste de sua estrutura para adequá-la ao contexto competitivo da indústria''.

No entanto, manifestaram que ''reforça seu compromisso com os planos de crescimento e seu apoio ao desenvolvimento do país''.

(exame.abril)


Vendas de motocicletas no país recuam 9,6% em novembro

De acordo com a entidade, de janeiro a novembro, foram licenciadas 1,5 milhão de motocicletas, o que corresponde a uma queda de 14,2% em relação ao mesmo período de 2011

Motos adulteradas: para 2013, a Abraciclo projeta que a média diária de vendas deve se manter acima de 6 mil unidades



São Paulo – Os emplacamentos de motocicletas atingiram 121,7 mil unidades no mês de novembro, o que corresponde a uma queda de 9,6% em relação a outubro. Na comparação com novembro de 2011, as vendas também sofreram retração de 26,9%, segundo balanço divulgado hoje (6) pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).

De acordo com a entidade, de janeiro a novembro, foram licenciadas 1,5 milhão de motocicletas, o que corresponde a uma queda de 14,2% em relação ao mesmo período de 2011. A venda para as concessionárias no período também registrou queda, de 21,2%, na comparação com os mesmos meses de 2011, passando de 1,9 milhão de unidades para 1,5 milhão. Na comparação com outubro, houve alta de 11,8% – foram comercializadas 125,4 mil unidades no mês passado.

A produção acumulada ficou 20,2% abaixo da contabilizada no ano passado, com 1,6 milhão de motocicletas contra 2 milhões. Em novembro deste ano, houve ligeiro crescimento de 3,3% em relação a outubro, passando de 133,3 mil unidades para 137,7 mil. Isso representa 29,6% menos que o registrado no mesmo mês de 2011 (195,6 mil unidades).

As exportações tiveram crescimento de 3,2% em novembro deste ano, em relação ao mesmo mês de 2011, passando de 9,7 mil unidades para 10 mil. Na comparação com outubro, as vendas externas ficaram estáveis.

De janeiro a novembro, as exportações somaram 95,5 mil unidades, o que corresponde a um salto de 48% em relação a igual período de 2011 (64,5 mil unidades).

No segmento de bicicletas, a produção no Polo Industrial de Manaus (PIM) cresceu 9,9% no acumulado de janeiro a outubro, na comparação com o mesmo período de 2011. Com o crescimento durante o período, a produção passou de 686,5 mil unidades no ano passado para 754,2 neste ano.

Para 2013, a Abraciclo projeta que a média diária de vendas deve se manter acima de 6 mil unidades. Segundo a entidade, produção e vendas no atacado devem crescer respectivamente 3,7% e 2,4%, no total de 2013.

(exame.abril)