terça-feira, 30 de outubro de 2012

Balanço semestral positivo e joint venture com Itaú motivaram a elevação.


Itaú BMG Crédito Consignado: a nova empresa foi um dos motivo da elevação do rating


São Paulo - A agência de classificação de risco LFRating elevou a nota do Banco BMG de BBB+ para A. A mudança no rating foi motivada pela análise do relatório apresentado pelo banco referente ao primeiro semestre de 2012.

O balanço financeiro positivo e a união com o Itaú Unibanco na formação da joint venture Itaú BMG Crédito Consignado refletiram na nova nota do banco, que indica instituições com adequada política de crédito.

A LFRating destacou o foco nas operações junto a funcionários públicos e beneficiários do INSS na composição da carteira de crédito consignado, que representa 90% dos negócios do banco. Além disso, a rápida resposta do BMG à movimentação do mercado, com a redução das taxas de juros e a adoção de medidas para otimizar custos e ganhos de escala também foi vista positivamente pela a agência.

Em relação à joint venture, Itaú BMG Crédito Consignado, a agência destacou que nova empresa inicia as operações com um capital social de 1 bilhão de reais e o Itaú Unibanco já começou a prover o BMG com recursos financeiros para as operações de crédito consignado.

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Número de inadimplentes tem maior baixa em 4 anos

De janeiro a setembro, 15,1 milhões de CPFs se tornaram aptos a voltar a comprar a prazo, segundo levantamento da Serasa Experian.



Em 2009, 11,4 milhões saíram da lista de inadimplentes; em 2010 foram 11,9 milhões e no ano passado, 13,3 milhões


São Paulo - O número de brasileiros que saíram da lista de inadimplência atingiu níveis recordes este ano. De janeiro a setembro, 15,1 milhões de CPFs (Cadastros de Pessoa Física) se tornaram aptos a voltar a comprar a prazo, segundo levantamento nacional feito pela empresa de informações financeiras Serasa Experian.

"Esse foi o maior número registrado em quatro anos", afirma o economista Luiz Rabi, responsável pelo levantamento. Em igual período de anos anteriores, os números eram menores. Em 2009, 11,4 milhões saíram da lista de inadimplentes; em 2010 foram 11,9 milhões e no ano passado, 13,3 milhões. Rabi destaca que não só o número é recorde em termos absolutos, mas também em taxa de variação. Neste ano até setembro, houve um acréscimo 13,7% na quantidade de inadimplentes que deixaram a lista de pessoas com CPFs negativados em relação ao mesmo período de 2011.

O economista ressalta que foram considerados no estudo dois motivos para reabilitar o crédito para esses inadimplentes: quitação e renegociação de dívidas. Ficaram de fora os inadimplentes que saíram dessa lista por causa de ações judiciais e decurso de prazo. É que depois de cinco anos a dívida caduca.

Segundo o economista, esse número recorde de inadimplentes que voltaram a ser adimplentes reflete vários movimentos combinados que ocorrem hoje na economia brasileira. O primeiro é o elevado nível de calote do consumidor, que se mantém em patamares elevados, isto é, em 7,9% dos créditos a receber, nos últimos meses, segundo dados do Banco Central.

Além disso, com o desemprego em níveis baixos e a renda dos trabalhadores em alta e ainda com ganhos reais, os inadimplentes se sentem mais aptos a renegociar ou quitar as dívidas em atraso. "A inadimplência cresceu por causa do descontrole de gasto, não por causa do desemprego", ressalta o economista.

Na outra ponta, o elevado comprometimento da renda das famílias com pagamento de dívidas, que está em 22,4%, segundo dados do BC, fez com que houvesse um aumento no número de feirões de renegociação.

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Cemig deve perder direito à prorrogação de usinas

Se depender do esforço da base aliada, companhia não conseguirá manter por mais 20 anos concessões de três de suas usinas que nunca foram renovadas.


Usina hidrelétrica de São Simão: a maior usina administrada pela Cemig nunca teve sua concessão renovada, assim como a de Jaguara e Miranda



Brasília - Se depender do esforço da base aliada do governo no Congresso, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) não conseguirá manter por mais 20 anos e com as mesmas tarifas as concessões de três de suas usinas que nunca foram renovadas - Jaguara, São Simão e Miranda.

Emendas à Medida Provisória 579, que dispõe sobre as condições para renovação das concessões do setor elétrico, restringem a abrangência do texto aos empreendimentos que já tiveram os contratos prorrogados pelo menos uma vez, o que beneficiaria a estatal mineira.

Mas, nos bastidores, os membros da comissão especial que vai analisar a MP 579 já adiantam: no caso da Cemig, o que houve foi "frustração de expectativas" e não "quebra de contrato". A empresa não apresentou pedido para continuar com as três usinas por entender que poderia obter uma prorrogação automática da concessão, a exemplo do que ocorreu com outras companhias, e conta com o apoio dos congressistas para fazer valer esse direito. Para o governo, as três usinas já tiveram seus custos amortizados e proporcionariam à Cemig um lucro de cerca de R$ 1,5 bilhão por ano.

Associações que representam o mercado livre também fizeram lobby no Congresso para receber, assim como as distribuidoras, cotas da energia mais baratas, gerada pelas usinas mais velhas. E há emendas que pedem a alteração do regime de incidência de PIS/Cofins para a conta de luz, o que poderia reduzir ainda mais o valor ao consumidor final.

Todas essas emendas devem ser descartadas, a exemplo das que entraram "de contrabando" - e pedem desde o fim da obrigatoriedade do exame da OAB para exercício da profissão de advogado até a redução dos gases que causam o efeito estufa.

A comissão da MP 579 recebeu orientação clara do governo: descartar tudo que não for relacionado ao setor elétrico e que altere a essência do texto, cuja principal intenção é reduzir a conta de luz para consumidores residenciais e para a indústria já a partir de 1.º de janeiro de 2013. Modificações profundas demandariam a publicação de novo decreto para regulamentar a MP.

O prazo da MP vence em fevereiro, mas a ideia é que ela tenha tramitação rápida e seja aprovada ainda este ano, para que produza rapidamente seus efeitos.

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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Lucro do Santander recua 18,7% no 3º trimestre

Banco apresentou lucro líquido de R$ 1,46 bilhão no terceiro trimestre deste ano no padrão contábil internacional


De janeiro a setembro, o lucro líquido ficou em R$ 4,649 bilhões, montante 22% menor que o visto no mesmo intervalo do ano passado





São Paulo - O banco Santander do Brasil apresentou lucro líquido de R$ 1,46 bilhão no terceiro trimestre deste ano no padrão contábil internacional, o IFRS, queda de 18,7% ante o mesmo intervalo do ano passado. Na comparação com o trimestre anterior, foi vista ligeira alta de 0,5%.

De janeiro a setembro, o lucro líquido ficou em R$ 4,649 bilhões, montante 22% menor que o visto no mesmo intervalo do ano passado, de R$ 5,956 bilhões. Os ativos totais do Santander totalizaram R$ 412,695 bilhões ao final de setembro, queda de 0,6%, na mesma base de comparação e aumento de 1,3% ante o segundo trimestre de 2012.

A carteira de crédito do Santander encerrou setembro com R$ 206,735 bilhões, expansão de 1,2% na comparação com o segundo trimestre deste ano. O patrimônio líquido consolidado do banco totalizou R$ 81,103 bilhões setembro, elevação de 5,3% quando relacionado aos R$ 76,993 bilhões registrados no mesmo mês do ano passado e de 1,1% ante os R$ 80,208 bilhões do final de junho deste ano.

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Dilma prorroga IPI menor para veículos até fim do ano.


Renúncia fiscal até 31 de dezembro será de R$ 800 milhões


Dilma Rousseff, na abertura do 27° Salão Internacional do Automóvel: defesa do Inovar-Auto






SÃO PAULO E BRASÍLIA – A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quarta-feira, durante a cerimônia de abertura do Salão do Automóvel de São Paulo, a prorrogação da redução do IPI para a produção de veículos no país até 31 de dezembro. A redução do imposto se encerraria no final de outubro.

Vim aqui também anunciar que nós vamos prorrogar a redução do IPI até 31 de dezembro de 2012  disse Dilma.

Dilma defendeu o novo regime automotivo, o Inovar-Auto, política implementada pelo governo este mês para atrair investimentos em inovação: Não podemos achar que o Brasil é uma ilha e nós não vamos importar, o que não vamos fazer é sobretudo importar. Este país não é uma montadora só afirmou a presidente.

Dilma defendeu ainda a necessidade de produzir inovação tecnológica e disse que os veículos brasileiros podem ser competitivos no mercado externo.Para a presidente, o setor de automóveis vive um novo momento, devido à distribuição de renda e à ascensão de famílias à classe média, o que fez o mercado interno crescer.Temos de cuidar da nossa indústria. O Inovar-Auto é isso. É olhar para a indústria automobilística e falar: nós queremos te apoiar.

Mantega: governo espera aumento de investimentos no setor

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que a prorrogação do benefício busca incentivar as empresas a manterem preços baixos no fim do ano e a criação de empregos. Segundo o ministro, esta deve ser a última prorrogação e, em novembro e dezembro, o governo deverá abrir mão de mais de R$ 800 milhões em impostos.(A prorrogação) não preocupa porque (o governo) deixa de arrecadar o IPI, mas, em compensação, aumenta PIS e Cofins, ICMS para os estados, o que é importante também. Então, há uma compensação e, fundamentalmente, você garante que as empresas continuarão aumentando o emprego, o que é fundamental. O Brasil é um dos poucos países que mantêm expansão do emprego. A indústria de transformação, que era o setor mais afetado pela crise, já está aumentando o emprego neste final de ano — afirmou.

Mantega disse ainda que outro efeito esperado é o aumento nos investimentos no setor. Na avaliação do ministro, o benefício pode contribuir para reduzir a inflação. Nós tivemos uma boa reação na última desoneração, que vigorou nos últimos dois meses, setembro e outubro, e queremos que isso se mantenha até o final do ano. O Brasil hoje é um dos poucos países que está atraindo novos investimentos na industria automobilística. Nos outros países, estamos vendo anúncios de fechamento de fábricas de automóveis — observou.

Setor deve crescer 5% internamente

A Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) comemorou. Cledorvino Belini, presidente da entidade, considera que a prorrogação permitirá ao setor fechar o ano com crescimento de 5% das vendas no mercado interno, com 3,8 milhões de veículos. Belini disse que a média diária de vendas no período anterior à adoção das medidas de estímulo (até o fim de maio) era de cerca de 12 mil veículos. No segundo semestre, com o incentivo, passou para 16.300 carros.

Imposto menor ajudou a aumentar as vendas

O benefício para as montadoras começou a vigorar em maio, e já foi prorrogado em agosto. O governo federal estaria contrando com os descontos na venda de automóveis para ajudar a aliviar a pressão sobre a inflação. As projeções do mercado (boletim Focus do Banco Central) para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) são de 5,44% no fechamento do ano, quase um ponto percentual acima do centro da meta, de 4,5%. Dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) mostram que as vendas de veículos reagiram à tática e, entre janeiro e setembro, ficaram 4% acima do registrado em igual período do ano passado.

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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Lucro do Itaú cai 11,4% no 3º trimestre, a R$ 3,37 bilhões



Resultado foi o segundo melhor para o período entre bancos brasileiros.





SÃO PAULO – O lucro líquido do Itaú Unibanco, maior banco privado do país, encolheu 7,6% nos nove primeiros meses do ano, sob o peso da queda da margem financeira (que está ligada à taxa de juros corrente no mercado) e ao aumento de provisão para devedores. De acordo com balanço publicado nesta terça-feira, o ganho entre janeiro e setembro foi de R$ 10,102 bilhões, contra R$ 10,940 bilhões no mesmo período de 2011. Ainda assim, de acordo com compilação da consultoria Economatica, foi o segundo melhor resultado da história para o período entre bancos brasileiros. Na comparação entre o segundo e terceiro trimestres de 2012, o tombo foi maior: 11,4%, de R$ 3,807 bilhões para R$ 3,372 bilhões.

Segundo o diretor-corporativo do Itaú Unibanco, Rogério Calderón, o recuo no lucro ocorreu sobretudo pela diminuição da margem do banco ocasionada pelas reduções da taxa básica de juro (Selic). Mas foi em parte compensada pelo aumento de 10% no volume de operações de crédito e ainda “pelo início da redução da taxa de inadimplência”. Além disso, houve alta de 33,9% nas receitas só com a cobrança de tarifas sobre contas correntes.

As margens certamente cairão nos próximos períodos e cairão ao longo do ano que vem. Mas o volume total do banco vai crescer, o que será capaz de compensar a redução média da margem, que também será compensada por um volume mais baixo de inadimplência. As margens continuarão refletindo a nossa estratégia, crescendo onde há juro menor e inadimplência menor — disse o executivo da instituição.

O resultado do Itaú Unibanco ficou pouco abaixo da expectativa de analistas de mercado, e isso se refletiu nas ações do banco. Os papéis preferenciais (PN) se desvalorizaram 3,16%, cotados a R$ 28,44, enquanto as ações ordinárias (ON, com direito a voto) recuaram 1,70%, a R$ 26,01. Um dia antes, o Bradesco, maior concorrente do Itaú no setor privado, divulgou lucro de R$ 8,48 bilhões até setembro, o que correspondeu a uma variação positiva de 2,24%.

A perspectiva é de que a margem financeira do Itaú Unibanco continue caindo nos próximos trimestres e, como reflexo da mudança de estratégia do banco, os investidores ficaram cautelosos e as ações se desvalorizam — disse Luiz Roberto Monteiro, operador da corretora Renascença.

Sobre o aumento da receita com tarifas, Calderón afirmou que não houve alta no preço médio dos serviços, mas redução, embora não soubesse dizer de quanto. Ele comentou que houve “aumento de volume”, além da “segmentação das carteiras, com pacotes diferenciados e a ampliação da prestação de serviços”.

A carteira de crédito total ajustada (que inclui avais, fianças e títulos privados) teve aumento de 10% de janeiro a setembro, em relação ao mesmo período do ano anterior, e chegou a R$ 437,6 bilhões. Excluindo a carteira de veículos, o crescimento foi de 13,6%. A projeção do banco é fechar o ano com crescimento entre 9% e 10% na carteira total — abaixo da variação projetada no início do ano, de 14% a 17%.

 De fato, revisamos a perspectiva de crédito. Houve mudanças nas projeções do PIB e da inflação. Além disso, temos como estratégia crescer apenas em modalidades com juro menor e com menos risco de inadimplência. Descartamos empréstimos com prazos muito longos para pagamento e com uma entrada muito baixa — disse Calderón.

O índice de inadimplência, considerando os empréstimos com mais de 90 dias de atraso, encerrou o terceiro trimestre em 5,1% da carteira total. O patamar é menor do que os 5,2% do trimestre anterior, mas ainda 0,4 ponto percentual mais alto em relação ao mesmo período do ano anterior.

 Com o mix de produtos mais conservador que estamos adotando, esperamos que daqui para frente nosso índice de inadimplência diminua. Já devemos encerrar o ano no mesmo patamar que começamos, ou seja, em 4,9%. Com a inadimplência menor, nossos gastos também serão menores  disse.


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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Aporte à Caixa e BB pressiona aumento da dívida pública


A Caixa Federal recebeu aporte de R$ 13 bilhões e o Banco do Brasil, de R$ 8,1 bilhões. A operação foi feita no final de setembro com títulos públicos

A injeção de recursos foi autorizada para aumentar a capacidade de oferta de crédito das duas instituições públicas



Brasília - A Dívida Pública Federal (DPF) foi pressionada em setembro pelo aporte de R$ 21,1 bilhões do Tesouro Nacional ao Banco do Brasil (BB) e à Caixa Econômica Federal. A Caixa recebeu aporte de R$ 13 bilhões e o BB, de R$ 8,1 bilhões. A operação foi feita no final de setembro com títulos públicos.


A injeção de recursos foi autorizada para aumentar a capacidade de oferta de crédito das duas instituições públicas e impactou o estoque da Dívida Pública Federal em R$ 21,1 bilhões. Em setembro, o Tesouro, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, fez emissão líquida de R$ 23,68 bilhões. No ano até setembro, o Tesouro fez resgate líquido de títulos de R$ 115,11 bilhões.

A participação dos investidores estrangeiros na Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) registrou uma leve alta, de 13,34% em agosto, para 13,42% em setembro. Em valores nominais, os estrangeiros detinham R$ 243,68 bilhões no mês passado. Conforme o Tesouro, esse grupo de investidores possuía 78,1% de sua carteira em títulos prefixados.

A categoria instituições financeiras também apresentou uma elevação em sua participação absoluta em setembro, para R$ 546,26 bilhões. Com isso, a participação relativa subiu de 28,85% em agosto para 30,08% no mês passado. Já os fundos de investimento reduziram seu estoque, no período, para R$ 441,00 bilhões, com a participação relativa saindo de 25,24% para 24,28%. O grupo previdência também apresentou variação negativa em seu estoque, registrando um saldo de R$ 294,18 bilhões em setembro. A carteira da previdência é composta em 73,8% de títulos vinculados a índices de preços. Por fim, o governo diminuiu sua participação relativa de 8,08% para 7,97% no período, enquanto as seguradoras ampliaram sua fatia de 3,68% para 3,75%.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 579, DE 11 DE SETEMBRO DE 2012.

Medida provisória!!!

Cemig peita Dilma e traz sopro de esperança ao mercado


Empresa mineira é a única a exigir a manutenção das regras antigas em concessões

Djalma Bastos de Morais, presidente da Cemig: empresa quer a renovação automática



São Paulo – A Cemig surpreendeu o mercado e o governo federal ao não aceitar a renovação de concessões para 3 usinas hidroelétricas e exigir o cumprimento do estabelecido para os contratos com o primeiro vencimento em 2015 e 2017, que previa a renovação automática. A empresa mineira entende que os termos anteriores à Medida Provisória 579 devem ser respeitados. O governo publicou no início de setembro um pacote de medidas para reduzir as tarifas ao consumidor final em 20% na média. À época, as ações do setor derreteram na bolsa.

Parte do mercado viu as medidas como um sinal de que a indústria de energia faz parte da política do governo de ajudar aos outros setores da economia. Ou seja, as margens do setor teriam sido sacrificadas para dar suporte ao aumento da competitividade de outros segmentos em relação às empresas estrangeiras.

Ações

Para os investidores, a recusa da Cemig representa um sopro de esperança aos papéis do setor. As ações (CMIG4) chegaram a subir 6,2% ao longo da terça-feira, mas terminaram o dia cotadas a 25,90 reais – alta de 1,5%. No ano, os ativos ainda têm uma leve valorização de 1,2%. "Optamos por continuar com esses ativos (São Simão, Jaguara e Miranda) até o término de cada concessão nas mesmas condições vigentes antes da edição da Medida Provisória 579", informou o presidente da empresa, Djalma Bastos de Morais, em comunicado enviado à imprensa.

As três usinas representam cerca de 50% da capacidade de geração da empresa. A companhia informou ainda que acredita "no seu direito de renovar a concessão dessas três usinas por mais 20 anos nas mesmas condições vigentes antes da publicação da MP". A empresa foi a única a rejeitar os novos termos. A Copel (CPLE6) aceitou as renovações, mas inseriu algumas ressalvas – o mesmo foi feito pela Cemig com as demais usinas.


“A tese legal da Cemig é, de fato, positiva para suas ações. Entretanto, essa tese deve apenas se provar bem sucedida depois de decisão na Justiça, pois acreditamos que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e o governo federal vão bloquear qualquer renovação automática”, avaliam os analistas Marcelo Britto, Alexandre Kokage e Kaique Vasconcelllos, da Citi Corretora.

A partir de agora, a empresa deve iniciar um processo de negociações com o governo federal. Apesar de o prazo final para a entrega das primeiras cartas de intenções ter encerrado na segunda-feira, as empresas podem tomar a sua decisão final até o início de dezembro.

Além disso, a Aneel só irá apresentar os termos para a compensação pelos ativos não depreciados em 1º de novembro. "Imagino que eles devem estar esperando que o Congresso mude a MP. Nesse caso, alguma emenda teria de reduzir a abrangência da MP", afirmou o diretor da agência reguladora, Julião Coelho. "O Congresso tem autoridade para isso", reconheceu.

Cartada

“Para nós, o fato da Cemig estar desistindo desde já da renovação das concessões de três de suas maiores usinas hidroelétricas sem ao menos conhecer as condições, constitui um sinal de que a companhia não está enxergando virtualmente nenhum espaço para negociações com o governo federal. Em outras palavras, a Cemig parece já estar jogando a sua melhor cartada”, explicam em um relatório Marcos Severine e Mariana Coelho, analistas do Itaú BBA.

“Acreditamos que o mercado levará em conta a pequena possibilidade de uma renovação adicional por 20 anos (R$7/ação aproximadamente) ou de uma negociação entre a tarifa proposta pelo órgão regulador, estimada em R$30/MWh, e a tarifa atual da Cemig (R$102/MWh). Além disso, a Cemig deve auferir receita integral até o final das concessões, ao invés de uma redução nas tarifas a partir de fevereiro de 2013”, avalia Eduardo Gomide, do HSBC, em um relatório enviado para clientes.

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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Ano de 2013 será marcado pela volta do investimento

Para Luiz Carlos Mendonça de Barros, queda do investimento impede crescimento do PIB, que deve começar a recuperar ritmo no ano que vem

Luiz Carlos Mendonça de Barros: 2013 será marcado pela volta do investimento



São Paulo- O próximo ano será marcado pela volta do investimento, segundo Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-presidente do BNDES e diretor estrategista da Quest Investimentos. “O Brasil voltará a crescer cerca de 3%”, afirmou.

O crescimento do PIB brasileiro decepcionante em 2012 deriva muito da queda do investimento, segundo Mendonça de Barros. Nos primeiros seis meses do ano, a queda foi de cerca de 7 “Houve retração de investimentos porque, no ano passado, tivemos o auge do ‘fim do mundo’. [Nouriel] Roubini estava no auge de seu discurso de que acabaria tudo e os investidores deram uma parada”, disse, durante o Seminário “Perspectivas das Relações Econômicas entre o Brasil e os Países Árabes”, realizado em São Paulo pela Câmara de Comércio Árabe Brasileira e pelo jornal Valor Econômico.

O FMI reviu recentemente sua projeção de crescimento do PIB brasileiro em 2012, diminuindo-a de 2,5% para 1,5%. O Brasil tem a possibilidade de voltar a sua condição de crescimento, mas precisa ser realista quanto ao seu potencial de crescimento, segundo Mendonça de Barros.

Se o crescimento seguir o ritmo entre 3,5% e 4,0%, na próxima década, o Brasil chegaria a ter entre 70% e 75% de sua população na classe média (classe em que hoje está 60% da população), segundo Mendonça de Barros.

O economista destacou que a era de crescimento do governo Lula, com “foguetes auxiliares de crescimento” já passou. Ele afirmou que o Brasil precisa reconhecer suas limitações e, com base nisso, a fim de aumentar seu potencial de crescimento, fazer uma agenda voltada para o lado da produção. “O governo está se mexendo, talvez de forma errada, mas está se mexendo”, disse.

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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

FMI adverte Brasil sobre riscos de explosão de crédito

Para Fundo, as altas taxas de juros podem frear o crescimento a longo prazo; para Brasil, medidas anticrise não apresentam riscos.


Sede do FMI em Washington (Chip Somodevilla/Getty Images)



O Fundo Monetário Internacional (FMI) destacou nesta terça-feira a "resistência" mostrada pelo sistema financeiro do Brasil perante a crise mundial, mas advertiu sobre o auge de crédito e as altas taxas de juros que podem frear o crescimento a longo prazo. "Há um risco que o sistema financeiro do Brasil possa ser vítima de seu próprio sucesso", assinala o FMI em seu relatório de Avaliação sobre a Estabilidade do Sistema Financeiro (FSAP, em inglês).

Segundo os cálculos do Fundo, o crédito no Brasil dobrou nos últimos dez anos, algo que contribuiu para o grande "crescimento econômico brasileiro e fomentou uma maior inclusão financeira'.

No entanto, este boom de crédito, diz o FMI, gerou vulnerabilidade em alguns setores, especialmente no doméstico, o que deve ser cuidadosamente supervisionado.

Por outro lado, o organismo dirigido por Christine Lagarde avaliou positivamente as políticas macroprudenciais postas em prática, entre as quais destacou a efetividade de medidas de controle de entrada de capitais, a flexibilidade da taxa de câmbio e o alto nível de reservas.

Apesar disso, reiterou que o contexto de incerteza econômica global pode afetar o Brasil por causa de seu papel de exportador mundial e seu atrativo para os fluxos de investimento.

O FMI, além disso, prevê que as taxas de juros, que recentemente caíram de 8,5% para 8%, continuem em baixa para estimular o aquecimento econômico do país, embora ainda se 'encontrem bastante acima dos níveis de países semelhantes'.

"O sistema está ainda baseado em um equilíbrio de altas taxas de juros e curta duração, que limitam o desenvolvimento dos mercados de capital e o potencial de crescimento a longo prazo", indicou o relatório, que atribui esta situação ao histórico brasileiro de alta inflação.

O Fundo rebaixou há cerca de duas semanas as previsões de crescimento da economia do país para 2012 de 3% para 2,5%.

Além disso, ressaltou a proeminência do setor público no sistema financeiro, especialmente através do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e recomendou que deveria ser facilitada uma maior participação do setor privado que permita estimular a economia.

Posição do Brasil -  O diretor executivo do FMI no Brasil e de mais oito países, Paulo Nogueira Batista Junior, acredita que as medidas anticrise que estão sendo adotadas pelo governo até o momento não apresentam riscos para o cumprimento do superávit primário do país deste ano, cuja meta é de 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB).

"A preocupação principal do governo é reativar a economia não só com incentivos fiscais, mas também por meio de crédito e redução de juros", afirmou o dirigente, durante mesa redonda sobre o posicionamento global dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

O crescimento brasileiro deve atingir taxas de 4% a 4,5% nos próximos 18 meses, estimou Batista Junior. Otimista, o dirigente acredita que o efeito do juro mais baixo ainda não foi completamente sentido pela economia. Ele disse ainda que esta avaliação leva em conta o cenário atual, sem grandes "colapsos" na economia europeia e sem considerar a hipótese de uma nova rodada de estímulos por parte do governo, que vem sendo esperada para agosto.

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Inadimplência recua nos financiamentos de veículos, diz Anef

Depois de uma série de altas seguidas, o número de contratos com atrasos passou por período de estabilização em 6% em junho e julho e baixou para 5,9% em agosto



Inadimplência de financiamento de automóveis sofre leve queda em agosto (Marisa Cauduro/Valor)



O número de contratos de financiamento de veículos com mais de 90 dias de atraso no pagamento recuou 0,1 ponto porcentual em agosto em relação a julho. Após uma série de altas consecutivas, a inadimplência no segmento passou por período de estabilização em 6% em junho e julho e baixou para 5,9% em agosto. O levantamento foi feito pela Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef).

"Além da queda nas taxas de juros e da redução do IPI, houve o retorno ao mercado de um público com renda maior e com melhores garantias de pagamento. Como consequência, tivemos um aumento de recursos liberados e uma melhora no nível de adimplência", disse o presidente da Anef, Décio Carbonari, em nota divulgada nesta terça-feira.

Juros — A taxa média de juros cobrada por associadas da Anef em agosto recuou 0,2 ponto porcentual sobre julho, passando de 1,30% para 1,28% ao mês (16,49% ao ano). A taxa média de mercado no mês também caiu, passando para 1,57% ao mês (20,52% ao ano), ante 1,60% ao mês em julho (20,95% ao ano).

O saldo das carteiras de veículos foi 0,4% superior em agosto, chegando a 204,3 bilhões de reais, ante 203,4 bilhões de reais em julho. Na comparação com agosto de 2011, o número cresceu 3,5%.

Durante o oitavo mês do ano, a liberação de crédito para a compra de veículos financiados foi de 9,47 milhões de reais – montante que corresponde a uma alta de 13,1% em 30 dias e a uma queda de 0,6% no período de 12 meses.

Os planos de financiamento seguiram com prazo máximo de 60 meses. Os planos médios seguem estabilizados em 40 meses até julho, ante 43 meses no mesmo período de 2011.

Copom corta 0,25 p.p. da Selic; taxa cai para 7,25%

Decisão não foi unânime, Comitê teve cinco votos pela taxa em 7,25% e três para manutenção em 7,50%

Reunião do Copom: Comitê manteve ciclo de cortes, mas diminuiu a intensidade



São Paulo – O Comitê de Política Monetária (Copom) deu continuidade ao ciclo de redução da Selic e cortou a taxa em 0,25 ponto percentual na reunião dessa semana, levando a taxa básica de juros a 7,25%. A intensidade do corte é inferior ao 0,50 p.p. das últimas reuniões do Comitê (veja infográfico no fim da página mostrando a evolução dos juros no governo Dilma). Ao contrário do que ocorreu nos últimos encontros, dessa vez a decisão não foi unânime. 

De acordo com o comunicado do BC, "considerando o balanço de riscos para a inflação, a recuperação da atividade doméstica e a complexidade que envolve o ambiente internacional, o Comitê entende que a estabilidade das condições monetárias por um período de tempo suficientemente prolongado é a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta, ainda que de forma não linear".

O Copom decidiu reduzir a taxa Selic para 7,25% ao ano, sem viés, por cinco votos a favor e três votos pela manutenção da taxa Selic em 7,50% a.a. Votaram pela redução da taxa Selic para 7,25% o presidente do Comitê, Alexandre Antonio Tombini e os seguintes membros: Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Luiz Awazu Pereira da Silva e Luiz Edson Feltrim. Votaram pela manutenção da taxa Selic em 7,50% ao ano: Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo e Sidnei Corrêa Marques.

O corte segue o ciclo de redução da taxa que o Copom iniciou em 31 de agosto de 2011. Na época, a queda de 0,50 ponto percentual da taxa de 12% ao ano surpreendeu o mercado. Em maio de 2012, a Selic atingiu sua mínima histórica no Brasil até então, 8,5%, e seguiu em queda.

Essa foi a penúltima reunião do Copom desse ano. A última será em novembro, nos dias 27 e 28. Com a taxa de 7,25%, os depósitos em caderneta de poupança feitos após o dia 4 de maio continuam tendo rendimento diferenciado dos antigos.

Expectativas

O último boletim Focus, elaborado pelo BC com base em consultas feitas a instituições financeiras, apontava para a manutenção da taxa em 7,50%. A ata da última reunião do Copom, em 29 de agosto, e o comunicado emitido após o encontro indicavam que novos movimentos de corte deveriam ser conduzidos com “máxima parcimônia”, o que foi visto como um sinal de que o ciclo de cortes poderia ter chegado ao fim. 

Porém, em decorrência das incertezas no cenário internacional e da intensidade da recuperação em curso da atividade econômica doméstica, havia também a expectativa de corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros.




quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Inadimplência do consumidor tem quarta queda mensal

Entre os motivos para a queda estão as antecipações de parte do 13º para aposentados e pensionistas e o pagamento de restituições do Imposto de Renda

Cartões de crédito: outro fator para a queda na inadimplência é a manutenção de juros baixos sobre o crédito, incluindo as taxas cobradas no rotativo do cartão


São Paulo - Os ganhos extras na renda mensal com as antecipações de parte do décimo terceiro salário para aposentados e pensionistas e o pagamento de restituições do Imposto de Renda para pessoas físicas ajudaram a intensificar, em setembro, a queda na inadimplência. Segundo o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor, a taxa caiu pelo quarto mês seguido, ao passar de -0,2%, em agosto, para -1,9%, em setembro.


Também influenciou a queda o fato de setembro ter um número menor de dias úteis (19) em relação a agosto (23). Na comparação com igual período do ano passado, no entanto, a inadimplência cresceu 8,2% e, no acumulado, do ano, 15,3%.

De todas as modalidades, houve aumento, de agosto para setembro, apenas das dívidas com os bancos (1,4%). As dívidas não bancárias (cartões de crédito e com financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica) apresentaram queda de 2%. Já os títulos protestados tiveram redução de 28,6% e os cheques sem fundos, de 15%.

Para os economistas da Serasa Experian, o atual período tem sido bom para a quitação de dívidas porque, além do dinheiro extra recebido por alguns consumidores, os juros sobre o crédito mantêm-se mais baixos, incluindo as taxas cobradas no rotativo do cartão.

No acumulado de janeiro a setembro, o valor dos débitos em atraso há três meses nas instituições bancárias teve uma redução de 1,9% ante o mesmo período do ano passado, caindo de R$ 1.323,54 para R$ 1.298,54. Já as dívidas não bancárias cresceram 1% (de R$ 327,59 para R$ 330,81); os títulos protestados, 7,4% (de R$ 1.358,22 para R$ 1.458,58), e os cheques sem fundos, 12% (de R$ 1.342,78 para R$ 1.503,91).

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Copom pode interromper ciclo de cortes da Selic hoje

Boletim Focus apontava manutenção da taxa em 7,50% após mais de um ano de cortes

O Copom também considera relevantes os efeitos localizados decorrentes da concentração atípica de reajustes de preços administrados ocorrida no primeiro bimestre de 2011




São Paulo – O Comitê de Política Monetária (Copom) anuncia na noite de hoje a nova taxa básica de juros, a Selic. O boletim Focus, que indica as expectativas do mercado financeiro, aponta para uma manutenção da taxa no patamar atual, de 7,50%, após mais de um ano de cortes.

Desde agosto de 2011 o Copom está reduzindo a Selic. Especula-se que hoje esse ciclo pode chegar ao fim. A ata da última reunião do Copom e o comunicado emitido após o encontro indicavam que novos movimentos de corte deveriam ser conduzidos com “máxima parcimônia”.

A taxa básica de juros menor estimula a atividade econômica. Ela é elevada quando o Banco Central considera a economia aquecida. A inflação está acima do centro da meta (4,5%) e o governo projeta que ela atingirá esse patamar somente no terceiro trimestre de 2013.

O Goldman Sachs projeta a manutenção da taxa na reunião de hoje, mas não descarta a possibilidade de um corte de 0,25 pp. “Embora a nossa leitura dos números macro indique que o Banco Central deve encerrar o ciclo de flexibilização monetária, o BC tem, no passado recente, adotado uma postura claramente ingênua em face a um cenário de inflação claramente desafiador, o que poderia levar o Copom a realizar um último corte de 0,25 pp”, informa o relatório do Goldman.

Em relatório, o Itaú ressaltou que as opiniões sobre o movimento do Copom estão divididas entre um novo corte de 0,25 ponto percentual e manutenção da taxa. Mas a equipe de análises macroeconômicas do banco espera um corte de 0,25 ponto percentual.

 “O fim do ciclo de corte dos juros no Brasil parece realmente próximo, entretanto, as incertezas que ainda cercam o cenário internacional e a intensidade da recuperação em curso da atividade econômica doméstica não permitem descartar cortes residuais de 0,25 pp na taxa Selic”, informou o Bradesco em boletim diário.

Essa é a penúltima reunião do Copom desse ano. A última será em novembro, nos dias 27 e 28.

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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Consumidor reduz a busca por crédito

O movimento de consumidores em busca de crédito medido pela Serasa teve redução de 16,5% em setembro ante agosto após dois meses seguidos de aumento


Oferta de crédito pessoal: a maior retração ocorreu na Região Nordeste (-17,6%)




São Paulo - Depois de aumentar por dois meses seguidos, o movimento de consumidores em busca de crédito teve redução de 16,5% em setembro ante agosto e de 9% na comparação com igual período do ano passado. Em agosto, a taxa subiu 3,1% em relação ao mês anterior e, em julho, houve crescimento de 8%. Os dados são do Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito.


A maior retração ocorreu na Região Nordeste (-17,6%), seguida pelo Sudeste (-16,8%), Centro-Oeste (-16,7%), Norte (-15,5%) e Sul (-14,5%). No acumulado de janeiro a setembro ocorreu um recuo médio de 5,9%. O Norte do país foi a única região em alta (0,8%). Entre as que mais reduziram a procura por crédito desde janeiro estão a região Sul e o Sudeste, ambas com queda de 7,1%.

Na análise sobre a faixa de renda, as quedas foram quase as mesmas com diminuição de 16,2% para os consumidores com ganhos de R$ 2 mil a R$ 5 mil e de R$ 5 mil a R$ 10 mil. Entre os mais pobres, com ganhos até R$ 500,00, a busca caiu 16,3% e na faixa de R$ 1 mil a R$ 2 mil, houve baixa de 16,7%. Para os consumidores com renda acima de R$ 10 mil foi verificado um recuo de 16,4%. No acumulado desde janeiro, apenas os que recebem até R$ 500,00 aumentaram a busca (2,5%).

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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Produção e venda de veículos caem no Brasil em setembro

Entretanto, em comparação com o mesmo mês do ano passado houve um crescimento de 8,2%





São Paulo - A produção e a venda de veículos no Brasil caíram em setembro após terem atingido índices recordes em agosto, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

O país produziu em setembro 282.500 automóveis, caminhonetes, caminhões e ônibus, 14,2% a menos que em agosto, embora em comparação com o mesmo mês do ano passado houve um crescimento de 8,2%, segundo a associação.

A produção acumulada nos primeiros nove meses do ano chegou a 2,46 milhões de unidades, uma queda de 5,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

A Anfavea, no entanto, prevê para este ano um aumento de 2% na produção em relação a 2011, quando o país atingiu o recorde de 3,4 milhões de veículos produzidos.

As vendas de setembro foram de 288.100 unidades, o que representa uma queda de 31,4% frente ao recorde de 420 mil alcançado em agosto, e 7,6% menor que o mesmo período do ano passado.

Nos primeiros nove meses do ano as vendas chegaram a 2,79 milhões de unidades, 4% maior que no mesmo período de 2011.

A Anfavea prevê para este ano um crescimento entre 4% a 5% das vendas em relação ao ano passado, que atingiram o recorde de 3,63 milhões de veículos.


Os recordes de produção e venda em agosto ocorreram graças à redução no Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para os veículos, promovida pelo governo em maio com a finalidade de estimular o setor.

Segundo a associação de fabricantes, como consequência da crise internacional, o número de veículos exportados em setembro caiu para 27.200 unidades, uma redução de 40,3% frente ao mesmo mês de 2011 e de 36% em relação a agosto deste ano.

Entre janeiro e setembro foram exportadas 322.500 unidades, um número 18% menor que o registrado no mesmo período do ano passado.

Os números foram divulgados pouco depois do anúncio do regime automotivo pelo governo, que ficará em vigor de 2013 a 2017 e incentivará a instalação de novas fábricas no país e a produção de modelos mais eficientes, ecológicos e baratos.

O governo cobrará menos impostos sobre os veículos fabricados no país com um maior número de componentes nacionais (um mínimo de 65%); que consumem menos combustíveis; que emitam menos gases poluentes; que sejam fruto de projetos de inovação e que sejam mais baratos para o consumidor.

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IPCA em setembro é o maior desde 2003

Grupo alimentação e bebida registrou a maior variação no mês; segmento de transportes registrou deflação







São Paulo - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, registrou variação de 0,57% em setembro, informou hoje o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A alta foi 0,16 ponto percentual acima da taxa de 0,41% registrada em agosto e maior também que a taxa de setembro de 2011, de 0,53%.

De acordo com a série histórica do IBGE, a inflação registrada em setembro é a maior para o mês desde 2003, quando a taxa variou 0,78%.

Com o resultado de setembro, a inflação no ano acumula 3,77% (abaixo dos 4,97% do mesmo período de 2011), e 5,28% nos últimos 12 meses (acima dos 5,24% ante o acumulado nos 12 meses anteriores).

No mês passado, a maior variação foi registrada no grupo alimentação e bebida, com inflação de 1,26% no mês (acima dos 0,88% em agosto). O grupo transportes foi o único a registrar deflação, de 0,08%.

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Por: Wallison Silva

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Caixa e Panamericano financiarão motos; BB reduz juros







Os estatais Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil anunciaram nesta quarta-feira iniciativas para impulsionar a venda de motocicletas no país, segmento da indústria que tem amargado retração nos licenciamentos há meses.

A Caixa acertou uma parceria com o Banco Panamericano para financiamento de motos zero quilômetro, enquanto o Banco do Brasil reduziu juros e ampliou o escopo de seus empréstimos para incluir modelos a partir de 150 cilindradas. Anteriormente, o BB financiava apenas motos acima de 250 cilindradas.

A parceria da Caixa com o Panamericano vai permitir o financiamento de motos de até 100 cilindradas. O empréstimo poder envolver até a totalidade do valor do veículo, com um prazo de até 36 meses.

A Caixa é acionista minoritária do Panamericano, banco controlado pelo BTG Pactual.

"A participação de mercado do Banco Panamericano na originação de financiamento de motos é de aproximadamente 12 por cento e espera-se crescimento de 25 por cento até o final do ano", informou a Caixa em comunicado.

Já o programa do Banco do Brasil reduziu os juros mínimos de 1,34 por cento ao mês para 1,28 por cento, válido para motos novas ou fabricadas no ano.

O segmento de motocicletas tem registrado queda de vendas há vários meses por conta de maior restrição de financiamento pelos bancos após a alta na inadimplência no início do ano. Os segmentos de motos que vão até 150 cilindradas representam 88 por cento das vendas no país, de acordo com a associação que representa o setor, Abraciclo.

As vendas de motos acumulam queda anual de 13 por cento de janeiro a setembro, em 1,244 milhão de unidades, segundo a entidade que representa concessionários, Fenabrave. Em setembro apenas, houve retração de 18 por cento sobre agosto e de 34 por cento sobre um ano antes.

Na semana passada, a Caixa anunciou corte do juro mensal máximo para veículos, área na qual também atua com o Panamericano.

Mais cedo nesta quarta-feira, a instituição informou redução de até 60 por cento nas taxas de administração de fundos de investimento do banco.

(Por Sérgio Spagnuolo e Alberto Alerigi Jr.)


Por: Wallison Silva