segunda-feira, 22 de julho de 2013

Bradesco tem lucro líquido de R$2,949 bi no 2º trimestre


Em bases recorrentes, o lucro do segundo maior banco privado do país foi de 2,978 bilhões de reais no período




São Paulo - O Bradesco divulgou nesta segunda-feira lucro líquido contábil de 2,949 bilhões de reais no segundo trimestre, alta de 4,1 por cento sobre o mesmo período do ano passado, e revisou para baixo projeções de crescimento da carteira de crédito este ano.

Em bases recorrentes, o lucro do segundo maior banco privado do país foi de 2,978 bilhões de reais no período, enquanto analistas consultados pela Reuters esperavam, em média, ganho de 3,02 bilhões de reais.

A instituição fechou o trimestre com carteira de crédito de 402,51 bilhões de reais, avanço de 10,3 por cento ante os 364,963 bilhões de reais registrados no mesmo intervalo do ano anterior.

O banco revisou para baixo projeções para 2013, ao reduzir a previsão de crescimento da carteira de crédito de 13 a 17 por cento para 11 a 15 por cento. A estimativa de margem financeira também foi reduzida, de 7 a 11 por cento para 4 a 8 por cento.

A receita com prestação de serviços, ao contrário, deve crescer mais do que esperado inicialmente em 2013.

A projeção para este indicador passou de crescimento de 9 por cento a 13 por cento para 12 por cento a 16 por cento.

exame.abril

sábado, 18 de maio de 2013

Caixa reduz juros para financiamento de motos e taxa mínima passa de 1,25% para 0,75% ao mês





17/05/2013 às 15h35
  
A Caixa Econômica Federal informou, nesta sexta-feira (17), que reduziu as taxas de juros da linha de financiamento voltada à pessoa física para compra de motocicletas. A taxa mínima passa de 1,25% para 0,75% ao mês e a máxima se mantém em 1,51% ao mês, dependendo do prazo e do relacionamento do cliente com o banco.

O prazo máximo para financiamento do produto é de 36 meses, para motos a partir de 150 cilindradas, e de 48 meses, a partir das 250 cilindradas.

Segundo a Caixa, a iniciativa faz parte do objetivo estratégico de aumentar a atuação da instituição no segmento de veículos, no qual atua em conjunto com o Banco Panamericano.

Em abril, os dois bancos já atingiram 10% de concessão de crédito no segmento, sendo que o saldo da carteira conjunta representa 6,3% de participação no mercado. A Caixa tem a meta de atingir pelo menos 10% desse mercado até 2014.

Para o vice-presidente de Negócios Emergentes do banco, Fábio Lenza, a redução nos juros para motocicletas vai contribuir para intensificar ainda mais a atuação do banco no segmento.

“A carteira de veículos da Caixa evoluiu 121,6% em 2012, recorde do banco para esse tipo de financiamento. Com R$ 2,5 bilhões de saldo hoje, a previsão de crescimento para este ano é de 100%”, ressalta.

 Fonte: Portal Planalto com informações da Caixa Econômica Federal

quarta-feira, 8 de maio de 2013

É preciso ver o 'copo meio cheio', diz Esteves sobre pessimismo com a economia



O banqueiro André Esteves, presidente do BTG Pactual, discursa em reunião de empresários em Comandatuba (BA)




Diante de uma plateia compostas de políticos como o vice-presidente da República, Michel Temer, e o potencial candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB), além de empresários de vários setores, coube ao banqueiro André Esteves fazer o discurso mais otimista durante a 12ª edição do Fórum de Comandatuba, na noite de domingo.
Escolhido dirigente empresarial do ano pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais), que promove o evento, Esteves, presidente do BTG Pactual (maior banco de investimentos independente do país), criticou o clima de pessimismo com os números da economia --predominante nas rodas de conversas do fórum-- e disse que preferia enxergar a situação do país como a de um copo "meio cheio, e não meio vazio".
Ele minimizou a preocupação com a escalada inflacionária ao lembrar a época em que havia descontrole de preços, antes do Plano Real. Também estabeleceu um paralelo entre a atual taxa de juros básica, recentemente elevada para 7,50%, e um passado em que o Brasil era campeão mundial de juros altos.
O banqueiro listou vantagens comparativas do Brasil em relação a outros países, como a matriz energética 90% limpa, elencou setores em que o país é campeão de exportações, como soja, etanol e suco de laranja.
Michel Temer, escalado para falar depois de Esteves, pegou carona: "Saio daqui satisfeito com as palavras de André Esteves. O brasileiro é naturalmente otimista, mas amanhã voltarei a Brasília com a chama acesa".

OTIMISMO

 Não é a primeira vez que André Esteves, exala otimismo com a economia, a despeito do ceticismo geral. No Fórum Econômico Mundial, em Davos, no início do ano, brincou: "Estou vendo tanto pessimismo que estou ficando cada vez mais otimista".

Eduardo Campos, que tem feito críticas à condução da economia e ensaiado um discurso para romper a aliança com o PT em 2014, disse que, entre o otimismo do banqueiro e o pessimismo de outros empresários com quem conversou preferia adotar uma "visão realista".

"Fico feliz de ver que estamos chegando a um consenso positivo em que a própria presidente diz, na TV, que é preciso fazer mais", afirmou o governador de Pernambuco, numa alusão às inserções do PT em que Dilma adota slogan parecido com o que ele próprio lançara na propaganda de seu partido na semana passada.

Durante o fórum, cujo tema principal foi o nível de preparação do país para sediar a Copa e a Olimpíada, não faltaram reparos ao atraso nas obras de infraestrutura e logística, sobretudo aeroportuária.

Lucro do BTG Pactual cai 22% no 1º tri, para R$612 mi

Lucro foi de R$ 612 milhões, afetado, principalmente, por maiores custos com imposto de renda, informou o grupo de investimentos nesta terça-feira.


André Esteves, dono do BTG: o BTG Pactual encerrou março com 173 bilhões de reais em ativos totais, ante 134,2 bilhões um ano antes



Rio de Janeiro - O BTG Pactual registrou uma queda de 22 % no lucro líquido do primeiro trimestre, a 612 milhões de reais, afetado, principalmente, por maiores custos com imposto de renda, informou o grupo de investimentos nesta terça-feira.

A média das projeções de analistas obtidas pela Reuters apontava para um lucro de 701 milhões de reais, enquanto no primeiro trimestre de 2012 o resultado ficara em 786 milhões de reais.

O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido (Roae), uma medida de rentabilidade, despencou de 35,2 % há um ano para 16,9 % ao final de março, afetado principalmente por despesas tributárias, disse o BTG em seu relatório de resultados.

O imposto de renda pesou na última linha da empresa, após crescer 47 % sobre o primeiro trimestre, para 419 milhões de reais de janeiro a março --quase três vezes maior do que no quarto trimestre.

A receita do grupo de investimentos no período totalizou 1,694 bilhão de reais, uma alta de 6 % sobre o mesmo intervalo de 2012.

As despesas operacionais cresceram 25 % na comparação anual, para 663 milhões de reais, mas caíram 24 % frente ao quarto trimestre.

O BTG Pactual encerrou março com 173 bilhões de reais em ativos totais, ante 134,2 bilhões um ano antes.

http://exame.abril

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Bancos brasileiros são os mais sólidos da América do Sul

Segundo pesquisa da Bloomberg Markets, Santander Brasil, Itaú, Bradesco e Banco do Brasil lideram o ranking na região



Bancos: entre os que atuam no Brasil, o Santander aparece como o mais sólido




São Paulo – A edição de junho da revista Bloomberg Markets traz uma pesquisa sobre os bancos mais sólidos e, por consequencia, mais confiáveis do mundo. Entre os da América do Sul, Santander Brasil, Itaú, Bradesco e Banco do Brasil lideram o ranking.


No mundo, a liderança ficou com o Qatar National Bank, do Catar, o primeiro entre 20 instituições globais. Para chegar a tal conclusão, a revista avaliou 78 bancos com ativos totais de 100 bilhões de dólares ou mais, em março deste ano.

Ficaram de fora da análise apenas os bancos que não relataram, até março, os dados de desempenho de 2012 e as instituições que reportaram prejuízo ou falharam no último teste de estresse do Federal Reserve.

Os principais critérios analisados foram: proporção entre o capital da instituição e os ativos ponderados pelo risco; proporção entre os ativos inadimplentes e o total de ativos; relação entre reservas para perdas e empréstimos para ativos inadimplentes; e o índice de eficiência em 2012.

Na avaliação, quanto menor a nota do banco, melhor o seu desempenho. No caso dos bancos que operam no Brasil, o Santander acabou se saindo melhor, na avaliação da Bloomberg.

Fonte!!!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Reformulação do Itaú Unibanco prepara saída de Setubal

Roberto Setubal ficará na presidência até outubro de 2014 e ocupará a presidência da Itaúsa nos dois anos seguintes; Marcos Lisboa também deixará o cargo


Em comunicado, o banco informou que as mudanças pretendem simplificar a "estrutura da organização, com o objetivo de dar maior agilidade às decisões"




São Paulo - O Itaú Unibanco anunciou nesta quarta-feira a saída do vice-presidente Marcos Lisboa em meio a uma reformulação no comando que também prepara o terreno para a sucessão na presidência hoje exercida por Roberto Setubal.

Em comunicado, o maior banco privado da América Latina informou que as mudanças pretendem simplificar a "estrutura da organização, com o objetivo de dar maior agilidade às decisões, além de promover ganhos de eficiência, unificando áreas de negócios e de suporte." Lisboa, que foi secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda e presidente do Instituto de Resseguros do Brasil era do Unibanco, antes da fusão com o Itaú, no fim de 2008.

"Lisboa recebeu o convite para voltar à vida acadêmica e ficará no cargo até 15 de março", afirmou o banco no comunicado.

A área de controles internos, que estava sob comando de Lisboa, será acumulada por Eduardo Vassimon, que recentemente retorna ao grupo assumindo como vice-presidente da área de riscos.

Marco Bonomi, o vice-presidente responsável pela área de banco de varejo, passa a acumular a área de micro e pequenas empresas, que estava sob o guarda-chuva de José Roberto Haym. Este passa a ser responsável pelo segmento de médias empresas, integrando o comitê executivo do banco de Atacado, reportando-se a Candido Bracher.


As mudanças, que reduzem o número de vice-presidências de 10 para nove, dão sequência a um movimento iniciado no fim de 2012, com a saída de outro vice-presidente, Sergio Werlang, então responsável pela área de riscos.

Caio Ibrahim David, que era diretor da área de finanças, e Claudia Politanski, responsável pela área jurídica, passam a ser vice-presidentes.

Segundo fontes com conhecimento do assunto, Setubal vinha mostrando descontentamento com os resultados recentes do grupo em áreas como seguros, controle de riscos, o que em parte impediu o banco de alcançar metas de ganho de eficiência prometidos há cerca de um ano e meio a investidores.

Como noticiou a Reuters em janeiro, outras mudanças já estavam previstas para acontecer após a saída de Werlang.

No começo do mês, o banco anunciou que seu lucro líquido de 2012 recuou 5,1 por cento ante o ano anterior, refletindo em parte o baixo crescimento do crédito e despesas elevadas com provisões para perdas com calotes.

O Conselho de Administração do banco também vai propor elevar a idade máxima de aposentadoria do presidente-executivo da instituição, dos atuais 60 para 62 anos.

No entanto, a nova regra só valerá para o próximo presidente. Setubal deixará o cargo no ano que vem, quando completará 60 anos. Nos dois anos seguintes ocupará a presidência da holding, companhia aberta que controla todas as empresas do conglomerado.

De acordo com o banco, as decisões foram tomadas em conjunto por Setubal e pelo presidente do conselho, Pedro Moreira Salles.

(exame.abril)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Ajuda ao BNDES diminuirá em 2013, diz secretário do Tesouro

“Ainda não definimos o volume dos aportes, mas está previsto diminuir cada vez mais essa política”, disse o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin


BNDES: injeções de títulos públicos no BNDES têm sido prática recorrente nos últimos anos




Brasília – Um dos principais fatores que contribuíram para o crescimento da Dívida Pública Federal (DPF) em 2012, os aportes do Tesouro Nacional ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) diminuirão ao longo deste ano, disse hoje (21) o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Segundo ele, o governo ainda não definiu o valor das transferências, mas assegurou que os repasses serão menores em 2013.

“Ainda não definimos o volume dos aportes, mas está previsto diminuir cada vez mais essa política”, disse o secretário. Segundo Augustin, o impacto das emissões de títulos para ajudar o banco está previsto na expansão da DPF, que deverá encerrar o ano entre R$ 2,1 trilhões e R$ 2,24 trilhões.

As injeções de títulos públicos no BNDES têm sido prática recorrente nos últimos anos. Apenas no ano passado, o BNDES recebeu R$ 55 bilhões em papéis do Tesouro Nacional, além de R$ 100 bilhões em 2009, R$ 80 bilhões em 2010 e R$ 45 bilhões em 2011. Todas essas operações se refletiram no aumento da Dívida Pública Federal.

Por meio desses aportes, o Tesouro Nacional emite títulos públicos e os repassa ao BNDES, que revende os papéis no mercado conforme a necessidade de ampliar o capital da instituição financeira. A operação não tem impacto na dívida líquida do governo porque a transação ocorre dentro do setor público (entre o Tesouro e uma estatal), mas influencia o endividamento bruto, ampliando o estoque da DPF.

(exame.abril)


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

PanAmericano registra prejuízo de R$ 603 milhões em 2012

Em 2011, o banco havia registrado lucro líquido de R$ 60,238 milhões

PanAmericano: segundo o banco, o financiamento de veículos permanece sendo o principal mercado de atuação



Brasília – O Banco PanAmericano apresentou prejuízo líquido de R$ 603,926 milhões, em 2012, segundo o Relatório de Demostrações Financeiras, divulgado pela instituição. Em 2011, o banco havia registrado lucro líquido de R$ 60,238 milhões. No quarto trimestre de 2012, o resultado negativo ficou em R$ 38,4 milhões. O patrimônio líquido consolidado ficou em R$ 2,5 bilhões, no final do ano passado.

A carteira total de crédito somava R$ 13,8 bilhões ao final de 2012, 4,4% maior do que o valor de R$ 13,2 bilhões verificado em setembro de 2012 e 27,1% maior do que os R$ 10,8 bilhões de dezembro de 2011.

Segundo o banco, o financiamento de veículos permanece sendo o principal mercado de atuação. Foi concedido um volume total de R$ 1,399 bilhão em novos financiamentos no quarto trimestre de 2012, incluídas operações de arrendamento mercantil. As concessões foram 13,5% maiores do que o montante de R$ 1,233 bilhão registrado em setembro e 13% acima do valor de final de 2011 (R$ 1,238 bilhão).

No final de 2009, a Caixa Participações S.A. (Caixapar) adquiriu 35,54% do capital social do PanAmericano, pagando R$ 739,3 milhões. Em novembro de 2010, foi descoberto um esquema de fraudes contábeis na venda de carteiras de crédito. Essas transações foram registradas com preços superestimados, o que provocou um rombo de R$ 4,3 bilhões.

Para impedir a quebra do banco, que pertencia ao Grupo Silvio Santos, houve aporte do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Esse fundo recebe recursos dos bancos para socorrer correntistas de instituições com dificuldades financeiras. Atualmente o PanAmericano é controlado pelo BTG Pactual e tem a Caixa como sócia.

(exame.abril)

Caixa tem alta de 17,1% no lucro líquido de 2012

O resultado foi impulsionado pela carteira de crédito que cresceu 42% em 12 meses e fechou o ano em R$ 353,7 bilhões.


Caixa: o total de ativos administrados em dezembro de 2012 estava em RS 1,3 trilhão

São Paulo - A Caixa Econômica Federal apresentou lucro líquido de R$ 6,1 bilhões em 2012, 17,1% acima de 2011. O resultado foi impulsionado pela carteira de crédito que cresceu 42% em 12 meses e fechou o ano em R$ 353,7 bilhões.

O total de ativos administrados em dezembro de 2012 estava em RS 1,3 trilhão. Desse valor, RS 702,9 bilhões são de ativos próprios, aumento de 37,8% ante dezembro de 2011.

(exame.abril)

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Itaú tem 2º maior lucro da história dos bancos em 2012

Ganhos de R$ 13,5 bilhões só perdem para o lucro registrado pelo próprio banco em 2011 - R$ 13,8 bilhões, segundo a Economatica

Itaú: lucro de 2012 é segundo maior da história



São Paulo - O Itaú não conseguiu bater seu próprio recorde, mas, mesmo assim, seu lucro em 2012 é o segundo maior da história dos bancos. No período, a instituição financeira somou ganhos de 13,5 bilhões de reais; em 2011, o lucro do Itaú havia sido de 13,8 bilhões, o maior, segundo dados da Economatica.

O segundo lugar entre os maiores lucros dos bancos pertencia ao Banco do Brasil, com lucro de 12,6 bilhões de reais registrado em 2011. O Bradesco, que também já divulgou seu resultado referente a 2012, está na quinta posição, com ganhos de 11,3 bilhões de reais somados no ano passado.

Veja, a seguir, os dez maiores lucros do história dos bancos, segundo a Economatica. Vale lembrar que o Banco do Brasil ainda não divulgou seu balanço referente ao ano de 2012.

BancoLucro*Ano
Itaú13,82011
Itaú13,52012
BB12,62011
Itaú11,72010
Bradesco11,32012
BB11,22010
Bradesco10,92011
BB10,12009
Itaú102009
Bradesco9,92010
*R$ bilhãoFonte: Economatica


Fonte!!!

Itaú prevê crescimento de até 14% em crédito em 2013

O banco também divulgou uma meta (guidance) para as despesas não decorrentes de juros, que incluem os gastos com pessoal, administrativos, operacionais e tributários

Itaú: a inadimplência do banco, considerando os atrasos acima de 90 dias, ficou em 4,8% no quarto trimestre, uma melhora de 0,3 ponto porcentual ante o indicador do terceiro trimestre



São Paulo - O Itaú Unibanco espera que a sua carteira de crédito total apresente crescimento de no mínimo 11% e no máximo 14% em 2013 ante 2012. As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) devem encerrar o ano entre R$ 19 bilhões e R$ 22 bilhões.

Já para a receita com prestação de serviços e resultado com seguros, previdência e capitalização, o Itaú estima um avanço de 11% a 14% em 2013 ante 2012.

O banco também divulgou uma meta (guidance) para as despesas não decorrentes de juros, que incluem os gastos com pessoal, administrativos, operacionais e tributários. A instituição espera que essas despesas avancem entre 4% e 6% em 2013 na comparação com o ano passado.

A novidade dos guidances do Itaú para 2013 é a projeção para o índice de eficiência ajustado ao risco que, segundo o banco, deve apresentar melhora de no mínimo 2 pontos porcentuais e no máximo 4 pontos em 2013. Trata-se da relação entre o total de receitas e despesas ajustado à análise de risco.

Inadimplência

A inadimplência do banco, considerando os atrasos acima de 90 dias, ficou em 4,8% no quarto trimestre, uma melhora de 0,3 ponto porcentual ante o indicador do terceiro trimestre, de 5,1%. Na comparação com 12 meses, quando o índice era de 4,9% em dezembro de 2011, a variação foi de 0,1 ponto porcentual.

As despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa, as chamadas PDDs, somaram R$ 5,685 bilhões no quarto trimestre de 2012, queda de 4,28% em relação ao terceiro, de R$ 5,939 bilhões.

Em relação a dezembro de 2012, o montante foi 4,25% maior. Em 2012, as despesas com PDDs totalizaram R$ 23,644 bilhões, avanço de 18,7% na comparação com a cifra registrada ao final do ano anterior, de R$ 19,912 bilhões.

O Itaú explica, no relatório que acompanha as suas demonstrações financeiras, que desde o início de 2012 os descontos concedidos na recuperação de créditos baixados a prejuízo deixaram de ser deduzidos da margem financeira e passaram a deduzir as receitas da recuperação desses créditos. Em 2011, segundo o banco, esses descontos totalizaram R$ 609 milhões.

"Considerando-se esse efeito em 2011, as receitas de recuperação de créditos baixados como prejuízo teriam apresentado redução de 4,4% em 2012", destaca o Itaú no documento.

Fonte!!!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Bancos privados querem acelerar crédito em 2013

Aumento de empréstimos do setor pode chegar a 15 por cento em 2013, afirmou um executivo


As carteiras de empréstimos de bancos privados devem crescer neste ano no mesmo ritmo das dos bancos públicos, afirmam executivos do setor

São Paulo - Animados com sinais recentes de queda da inadimplência e com maior demanda de recursos para projetos de infraestrutura, os bancos privados iniciaram 2013 mais dispostos a emprestar, movimentação que aponta para uma expansão menos assimétrica do crédito, embora a liderança deva seguir com os estatais.


Abertamente ou de forma reservada, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander Brasil, cujas carteiras de financiamento cresceram numa velocidade anual ao redor de 10 por cento até setembro, mostram apetite para mais neste ano.

"Não vamos voltar ao patamar de 25 a 30 por cento de crescimento anual, porque o crédito já atingiu uma maturidade em relação ao PIB, mas é razoável supor um crescimento da ordem de 15 por cento este ano", disse o executivo de um grande banco comercial nesta semana.

Em encontros com investidores, executivos desses bancos têm revelado esperar que suas carteiras evoluam cerca de 15 por cento neste ano, em linha com o ritmo dos bancos públicos. Os motivos são a expectativa de maior crescimento da economia e a avaliação de que o pico dos calotes ficou para trás.

"O cenário de inadimplência está melhorando", disse à Reuters recentemente o diretor-executivo do Bradesco Octávio de Lazari Júnior, responsável pela área de empréstimos e financiamentos, no dia em que o banco anunciou um aumento de quase 20 por cento no crédito disponível para clientes.

No Itaú, o movimento vem após o banco ter passado por um freio de arrumação em 2012 na carteira de automóveis.

O presidente mundial do Santander, Emilio Botín, tornou nesta semana pública a expectativa para o banco no Brasil --de alta de cerca de 15 por cento no crédito--, após encontro com a presidente Dilma Rousseff. O banco também promete até 5 bilhões de reais para projetos de infraestrutura.


O movimento pode atenuar a pressão do governo, que há quase um ano vem apertando os bancos a ampliar a oferta de crédito para acelerar a economia, mas a cobrança só foi respondida pelos próprios bancos estatais.

Na opinião de alguns analistas, o Bradesco já vai mostrar essa aceleração nos resultados do quarto trimestre, que será divulgado na segunda-feira, abrindo a temporada de balanços. Essa liderança tem a ver com o fato de o banco da Cidade de Deus ter começado já entre julho e setembro passado a reduzir levemente o índice de inadimplência.

Como conjunto, no entanto, a aceleração dos bancos privados deve aparecer com menos força, pois os demais devem ter acelerado apenas em meados de dezembro, também por terem percebido mais tarde a queda dos calotes.

Relatório do Banco Central referente a novembro mostrou que a participação dos bancos privados nacionais e dos estrangeiros ainda caiu no crédito livre.

Os estatais Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, que vinham num ritmo de expansão anual ao redor de 25 e 40 por cento até setembro, respectivamente, movimento puxado por incentivo ao consumo, devem desacelerar este ano, em parte refletindo a base de comparação mais forte.

Ambos estimam ter alcançado participações de mercado semelhantes às do fim de 2009, no auge da campanha anticíclica do governo para tentar incentivar o consumo e amortecer os efeitos da crise financeira após a quebra do Lehman Brothers.


A ofensiva mais recente em linhas de maior risco deve ter feito os estatais terem chegado ao pico dos calotes por volta de novembro, segundo o executivo do setor. O índice de inadimplência, medido pelo saldo de operações vencidas com mais de 90 dias, caiu levemente em novembro, após quatro meses no recorde de 5,9 por cento, segundo o BC.

INFRAESTRUTURA

Com maior competição das instituições financeiras privadas no crédito ao consumo, BB e Caixa estão voltando seus canhões para projetos de infraestrutura. Em reuniões com banqueiros neste começo de ano, Dilma tem pedido mais ação no financiamento de longo prazo e, caso isso não aconteça logo, o governo colocará BB e Caixa nesse mercado, disse uma fonte à Reuters.

Analistas estão vendo essa movimentação de bastidores com cuidado. Em relatórios, analistas de UBS e HSBC alertaram que o recrudescimento da concorrência, temperada por possíveis novos cortes de juros, pode provocar quedas nas margens dos bancos e, consequentemente, nas ações.

(exame.abril)


quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Inadimplência das famílias recua para 7,6% em janeiro

O avanço foi de 1,9% no período, após ter registrado queda de 3,7% na leitura anterior

O porcentual de consumidores que revelou estar inadimplente em mais de 30 dias diminuiu de 9,00% em outubro de 2012 para 7,60% em janeiro de 2013



Rio de Janeiro - Embora os consumidores tenham ficado menos confiantes em janeiro, a situação financeira atual das famílias melhorou em relação a dezembro, segundo a Sondagem do Consumidor, divulgada nesta quinta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O avanço foi de 1,9% no período, após ter registrado queda de 3,7% na leitura anterior.

"Nesse mês, a situação financeira das famílias melhorou. Ao que parece, as famílias estão menos endividadas e menos inadimplentes", disse Viviane Seda, coordenadora técnica de Análises Econômicas do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV).

A sondagem levantou em janeiro o nível de inadimplência das famílias. O porcentual de consumidores que revelou estar inadimplente em mais de 30 dias diminuiu de 9,00% em outubro de 2012 para 7,60% em janeiro de 2013.

"O consumidor está mostrando agora que começou a se recuperar financeiramente, mas ainda não está num ponto de voltar a consumir como antes", alertou Viviane, lembrando, que, em janeiro, as expectativas de compras para bens duráveis tiveram redução de 2,8% em relação a dezembro.

Na pesquisa, a faixa de renda mais baixa, que recebe até R$ 2.100, tem o maior porcentual de inadimplência. "Mas isso tem diminuído também", notou a economista. A inadimplência na faixa de renda 1, que ganha até R$ 2.100, saiu de 18,7% em outubro de 2012 para 15,3% em janeiro de 2013.

Já a fatia de inadimplentes na faixa mais alta, que recebe mais do que R$ 9.600,01, aumentou de 2,3% para 3,5% no mesmo período. "Mas a inadimplência nessa faixa de renda está no mesmo patamar de junho de 2012, quando era de 3,6%. Então a gente não sabe se é um patamar aceitável para esse nível de renda", ponderou Viviane.

(exame.abril)

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Santander anuncia R$ 5 bi para financiar obras no Brasil

Os números foram apresentados hoje (22) pelo presidente mundial do grupo, Emilio Botín, após encontro com a presidenta Dilma Rousseff.

O presidente do Santander, Emílio Botín: Santander terá R$ 5 bilhões para financiamento de grandes projetos de infraestrutura, como portos, aeroportos e rodovias



Brasília - O Santander vai investir R$ 3 bilhões no Brasil em 2013, além de oferecer R$ 5 bilhões para financiamento de projetos de infraestrutura e ampliar a carteira de crédito entre 15% e 20% em relação a 2012. Os números foram apresentados hoje (22) pelo presidente mundial do grupo, Emilio Botín, após encontro com a presidenta Dilma Rousseff.

Os R$ 3 bilhões de investimentos incluem ampliação do número de escritórios e agências no país, de terminais de autoatendimento, além da construção de um centro de dados do grupo espanhol em Campinas, que deve ser inaugurado até 2014.

Segundo Botín, o Santander terá R$ 5 bilhões para financiamento de grandes projetos de infraestrutura, como portos, aeroportos e rodovias. A careira de crédito do banco para clientes do Brasil começa o ano com R$ 250 bilhões à disposição e deverá ter crescimento de 15% a 20%, em relação a 2012, segundo o executivo espanhol.

Botín disse que conversou com a presidenta Dilma sobre a situação econômica da Espanha e da Europa, que, segundo ele, está “bem melhor” que em junho de 2012, quando se encontraram pela última vez.

Mais cedo, antes do encontro, Botín disse que está otimista com a economia brasileira e que espera crescimento de 3% para o Brasil em 2013.

(exame.abril)

Dilma irá à TV para assegurar redução da conta de luz

A presidente gravou um pronunciamento que será veiculado na quarta-feira (23) em cadeia nacional de rádio e televisão.

Conta de luz: o pronunciamento é uma resposta da presidente às insinuações de que a promessa de reduzir a conta de luz em 16% para os consumidores não será cumprida



Brasília - A presidente Dilma Rousseff gravou um pronunciamento que será veiculado na quarta-feira (23) em cadeia nacional de rádio e televisão reiterando a determinação do governo em reduzir o preço da energia elétrica.

O pronunciamento é uma resposta da presidente às insinuações vindas de várias áreas de que a promessa de reduzir a conta de luz 16%, em média, para os consumidores residenciais e em 20% para a indústria não será cumprida pelo governo.

O pronunciamento irá ao ar às 20h30.

(exame.abril.)

Os termos mais “manjados” no currículo

Pesquisa mostra quais as frases mais usadas em currículos mas que, no fundo, não expressam nada para o recrutador




São Paulo – Regra de ouro para ter um currículo matador? Seja objetivo, sempre. Apesar disso, muita gente por aí sucumbe a um ou outro clichê, muitas vezes sem se dar conta disso.

Em pesquisa recente, a consultoria de recrutamento OfficeTeam listou os termos mais usados em currículos, mas que, na prática, não dizem nada para o recrutador, segundo 1.500 executivos entrevistados pela consultoria. Confira:

Termos mais usados e que dizem muito pouco
Altamente qualificado
Esforçado
Trabalha em equipe
Solucionador de problemas
Flexível
Sociável
Proativo

Em comum, todos estes conceitos são vagos e pouco precisos. Por mais bonitos que pareçam no papel (logo abaixo do seu nome), eles não diferenciam a sua trajetória profissional, quem você é e o que construiu na carreira até agora daquilo que os outros candidatos têm a oferecer.

Todo mundo pode dizer, por exemplo, que é altamente qualificado. Mas o que determina, realmente, a sua qualificação é a qualidade dos cursos que participou ou a maneira como exerceu cada atividade ao longo da sua carreira, por exemplo. Da mesma forma, dizer-se esforçado é fácil. Difícil é mostrar resultados que comprovem isso. E por aí vai.


A dica é fugir dos adjetivos e se apegar aos dados e fatos que compõem a sua carreira. São eles que irão levar o recrutador à conclusão de que você pode ser descrito como uma pessoa cheia destas qualidades.

Veja as dicas do OfficeTeam para deixar isso claro na entrevista de emprego. No currículo, a dica é ser conciso e se ater apenas aos dados mais relevantes que expressem seus atributos (veja mais dicas na reportagem "O que mais conta para o currículo (segundo cientistas").

1 Em vez de dizer que é altamente qualificado, mostre que você tem condições para responder às demandas do cargo em questão. Como? Através de fatos que mostrem como suas habilidades foram importantes para a execução de uma tarefa e os cursos relevantes que você já fez.

2 Quais são os fatos que provam que você é esforçado? Você cumpre todos os prazos? Extrapola o que está no job description? Se sim, conte para o recrutador com exemplos.

3 Sabe trabalhar em equipe? Então, procure exemplos ao longo da sua carreira que mostrem como uma parceria ajudou o seu trabalho sair do papel.

4 A melhor maneira de mostrar que é um exímio solucionador de problemas é contando como protagonizou a resolução de um desafio difícil em experiências profissionais anteriores.

5 Convidar todo mundo para um happy hour ou montar o amigo secreto do departamento não são indícios de que você é um profissional sociável. Explore exemplos que mostrem como você conseguiu influenciar outras pessoas no trabalho – mesmo sem ser o chefe.

6 Proatividade é uma palavra de ordem dentro das corporações. Mas quando você reagiu instantaneamente a uma situação sem esperar que seu chefe pedisse isso? Quando propôs ideias relevantes para melhorar um processo?

Em dezembro, o LinkedIn também listou quais as palavras que os brasileiros mais amam na hora de elaborar o currículo e em um dos vídeos de carreira, João Marco, diretor da Michael Page, listou o que não precisa entrar no currículo.

Veja:
http://exame.abril.com.br/carreira/guia-do-curriculo/noticias/os-termos-mais-manjados-no-curriculo?page=2