terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Reformulação do Itaú Unibanco prepara saída de Setubal

Roberto Setubal ficará na presidência até outubro de 2014 e ocupará a presidência da Itaúsa nos dois anos seguintes; Marcos Lisboa também deixará o cargo


Em comunicado, o banco informou que as mudanças pretendem simplificar a "estrutura da organização, com o objetivo de dar maior agilidade às decisões"




São Paulo - O Itaú Unibanco anunciou nesta quarta-feira a saída do vice-presidente Marcos Lisboa em meio a uma reformulação no comando que também prepara o terreno para a sucessão na presidência hoje exercida por Roberto Setubal.

Em comunicado, o maior banco privado da América Latina informou que as mudanças pretendem simplificar a "estrutura da organização, com o objetivo de dar maior agilidade às decisões, além de promover ganhos de eficiência, unificando áreas de negócios e de suporte." Lisboa, que foi secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda e presidente do Instituto de Resseguros do Brasil era do Unibanco, antes da fusão com o Itaú, no fim de 2008.

"Lisboa recebeu o convite para voltar à vida acadêmica e ficará no cargo até 15 de março", afirmou o banco no comunicado.

A área de controles internos, que estava sob comando de Lisboa, será acumulada por Eduardo Vassimon, que recentemente retorna ao grupo assumindo como vice-presidente da área de riscos.

Marco Bonomi, o vice-presidente responsável pela área de banco de varejo, passa a acumular a área de micro e pequenas empresas, que estava sob o guarda-chuva de José Roberto Haym. Este passa a ser responsável pelo segmento de médias empresas, integrando o comitê executivo do banco de Atacado, reportando-se a Candido Bracher.


As mudanças, que reduzem o número de vice-presidências de 10 para nove, dão sequência a um movimento iniciado no fim de 2012, com a saída de outro vice-presidente, Sergio Werlang, então responsável pela área de riscos.

Caio Ibrahim David, que era diretor da área de finanças, e Claudia Politanski, responsável pela área jurídica, passam a ser vice-presidentes.

Segundo fontes com conhecimento do assunto, Setubal vinha mostrando descontentamento com os resultados recentes do grupo em áreas como seguros, controle de riscos, o que em parte impediu o banco de alcançar metas de ganho de eficiência prometidos há cerca de um ano e meio a investidores.

Como noticiou a Reuters em janeiro, outras mudanças já estavam previstas para acontecer após a saída de Werlang.

No começo do mês, o banco anunciou que seu lucro líquido de 2012 recuou 5,1 por cento ante o ano anterior, refletindo em parte o baixo crescimento do crédito e despesas elevadas com provisões para perdas com calotes.

O Conselho de Administração do banco também vai propor elevar a idade máxima de aposentadoria do presidente-executivo da instituição, dos atuais 60 para 62 anos.

No entanto, a nova regra só valerá para o próximo presidente. Setubal deixará o cargo no ano que vem, quando completará 60 anos. Nos dois anos seguintes ocupará a presidência da holding, companhia aberta que controla todas as empresas do conglomerado.

De acordo com o banco, as decisões foram tomadas em conjunto por Setubal e pelo presidente do conselho, Pedro Moreira Salles.

(exame.abril)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Ajuda ao BNDES diminuirá em 2013, diz secretário do Tesouro

“Ainda não definimos o volume dos aportes, mas está previsto diminuir cada vez mais essa política”, disse o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin


BNDES: injeções de títulos públicos no BNDES têm sido prática recorrente nos últimos anos




Brasília – Um dos principais fatores que contribuíram para o crescimento da Dívida Pública Federal (DPF) em 2012, os aportes do Tesouro Nacional ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) diminuirão ao longo deste ano, disse hoje (21) o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Segundo ele, o governo ainda não definiu o valor das transferências, mas assegurou que os repasses serão menores em 2013.

“Ainda não definimos o volume dos aportes, mas está previsto diminuir cada vez mais essa política”, disse o secretário. Segundo Augustin, o impacto das emissões de títulos para ajudar o banco está previsto na expansão da DPF, que deverá encerrar o ano entre R$ 2,1 trilhões e R$ 2,24 trilhões.

As injeções de títulos públicos no BNDES têm sido prática recorrente nos últimos anos. Apenas no ano passado, o BNDES recebeu R$ 55 bilhões em papéis do Tesouro Nacional, além de R$ 100 bilhões em 2009, R$ 80 bilhões em 2010 e R$ 45 bilhões em 2011. Todas essas operações se refletiram no aumento da Dívida Pública Federal.

Por meio desses aportes, o Tesouro Nacional emite títulos públicos e os repassa ao BNDES, que revende os papéis no mercado conforme a necessidade de ampliar o capital da instituição financeira. A operação não tem impacto na dívida líquida do governo porque a transação ocorre dentro do setor público (entre o Tesouro e uma estatal), mas influencia o endividamento bruto, ampliando o estoque da DPF.

(exame.abril)


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

PanAmericano registra prejuízo de R$ 603 milhões em 2012

Em 2011, o banco havia registrado lucro líquido de R$ 60,238 milhões

PanAmericano: segundo o banco, o financiamento de veículos permanece sendo o principal mercado de atuação



Brasília – O Banco PanAmericano apresentou prejuízo líquido de R$ 603,926 milhões, em 2012, segundo o Relatório de Demostrações Financeiras, divulgado pela instituição. Em 2011, o banco havia registrado lucro líquido de R$ 60,238 milhões. No quarto trimestre de 2012, o resultado negativo ficou em R$ 38,4 milhões. O patrimônio líquido consolidado ficou em R$ 2,5 bilhões, no final do ano passado.

A carteira total de crédito somava R$ 13,8 bilhões ao final de 2012, 4,4% maior do que o valor de R$ 13,2 bilhões verificado em setembro de 2012 e 27,1% maior do que os R$ 10,8 bilhões de dezembro de 2011.

Segundo o banco, o financiamento de veículos permanece sendo o principal mercado de atuação. Foi concedido um volume total de R$ 1,399 bilhão em novos financiamentos no quarto trimestre de 2012, incluídas operações de arrendamento mercantil. As concessões foram 13,5% maiores do que o montante de R$ 1,233 bilhão registrado em setembro e 13% acima do valor de final de 2011 (R$ 1,238 bilhão).

No final de 2009, a Caixa Participações S.A. (Caixapar) adquiriu 35,54% do capital social do PanAmericano, pagando R$ 739,3 milhões. Em novembro de 2010, foi descoberto um esquema de fraudes contábeis na venda de carteiras de crédito. Essas transações foram registradas com preços superestimados, o que provocou um rombo de R$ 4,3 bilhões.

Para impedir a quebra do banco, que pertencia ao Grupo Silvio Santos, houve aporte do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Esse fundo recebe recursos dos bancos para socorrer correntistas de instituições com dificuldades financeiras. Atualmente o PanAmericano é controlado pelo BTG Pactual e tem a Caixa como sócia.

(exame.abril)

Caixa tem alta de 17,1% no lucro líquido de 2012

O resultado foi impulsionado pela carteira de crédito que cresceu 42% em 12 meses e fechou o ano em R$ 353,7 bilhões.


Caixa: o total de ativos administrados em dezembro de 2012 estava em RS 1,3 trilhão

São Paulo - A Caixa Econômica Federal apresentou lucro líquido de R$ 6,1 bilhões em 2012, 17,1% acima de 2011. O resultado foi impulsionado pela carteira de crédito que cresceu 42% em 12 meses e fechou o ano em R$ 353,7 bilhões.

O total de ativos administrados em dezembro de 2012 estava em RS 1,3 trilhão. Desse valor, RS 702,9 bilhões são de ativos próprios, aumento de 37,8% ante dezembro de 2011.

(exame.abril)

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Itaú tem 2º maior lucro da história dos bancos em 2012

Ganhos de R$ 13,5 bilhões só perdem para o lucro registrado pelo próprio banco em 2011 - R$ 13,8 bilhões, segundo a Economatica

Itaú: lucro de 2012 é segundo maior da história



São Paulo - O Itaú não conseguiu bater seu próprio recorde, mas, mesmo assim, seu lucro em 2012 é o segundo maior da história dos bancos. No período, a instituição financeira somou ganhos de 13,5 bilhões de reais; em 2011, o lucro do Itaú havia sido de 13,8 bilhões, o maior, segundo dados da Economatica.

O segundo lugar entre os maiores lucros dos bancos pertencia ao Banco do Brasil, com lucro de 12,6 bilhões de reais registrado em 2011. O Bradesco, que também já divulgou seu resultado referente a 2012, está na quinta posição, com ganhos de 11,3 bilhões de reais somados no ano passado.

Veja, a seguir, os dez maiores lucros do história dos bancos, segundo a Economatica. Vale lembrar que o Banco do Brasil ainda não divulgou seu balanço referente ao ano de 2012.

BancoLucro*Ano
Itaú13,82011
Itaú13,52012
BB12,62011
Itaú11,72010
Bradesco11,32012
BB11,22010
Bradesco10,92011
BB10,12009
Itaú102009
Bradesco9,92010
*R$ bilhãoFonte: Economatica


Fonte!!!

Itaú prevê crescimento de até 14% em crédito em 2013

O banco também divulgou uma meta (guidance) para as despesas não decorrentes de juros, que incluem os gastos com pessoal, administrativos, operacionais e tributários

Itaú: a inadimplência do banco, considerando os atrasos acima de 90 dias, ficou em 4,8% no quarto trimestre, uma melhora de 0,3 ponto porcentual ante o indicador do terceiro trimestre



São Paulo - O Itaú Unibanco espera que a sua carteira de crédito total apresente crescimento de no mínimo 11% e no máximo 14% em 2013 ante 2012. As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) devem encerrar o ano entre R$ 19 bilhões e R$ 22 bilhões.

Já para a receita com prestação de serviços e resultado com seguros, previdência e capitalização, o Itaú estima um avanço de 11% a 14% em 2013 ante 2012.

O banco também divulgou uma meta (guidance) para as despesas não decorrentes de juros, que incluem os gastos com pessoal, administrativos, operacionais e tributários. A instituição espera que essas despesas avancem entre 4% e 6% em 2013 na comparação com o ano passado.

A novidade dos guidances do Itaú para 2013 é a projeção para o índice de eficiência ajustado ao risco que, segundo o banco, deve apresentar melhora de no mínimo 2 pontos porcentuais e no máximo 4 pontos em 2013. Trata-se da relação entre o total de receitas e despesas ajustado à análise de risco.

Inadimplência

A inadimplência do banco, considerando os atrasos acima de 90 dias, ficou em 4,8% no quarto trimestre, uma melhora de 0,3 ponto porcentual ante o indicador do terceiro trimestre, de 5,1%. Na comparação com 12 meses, quando o índice era de 4,9% em dezembro de 2011, a variação foi de 0,1 ponto porcentual.

As despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa, as chamadas PDDs, somaram R$ 5,685 bilhões no quarto trimestre de 2012, queda de 4,28% em relação ao terceiro, de R$ 5,939 bilhões.

Em relação a dezembro de 2012, o montante foi 4,25% maior. Em 2012, as despesas com PDDs totalizaram R$ 23,644 bilhões, avanço de 18,7% na comparação com a cifra registrada ao final do ano anterior, de R$ 19,912 bilhões.

O Itaú explica, no relatório que acompanha as suas demonstrações financeiras, que desde o início de 2012 os descontos concedidos na recuperação de créditos baixados a prejuízo deixaram de ser deduzidos da margem financeira e passaram a deduzir as receitas da recuperação desses créditos. Em 2011, segundo o banco, esses descontos totalizaram R$ 609 milhões.

"Considerando-se esse efeito em 2011, as receitas de recuperação de créditos baixados como prejuízo teriam apresentado redução de 4,4% em 2012", destaca o Itaú no documento.

Fonte!!!